O deputado estadual Flávio Bolsonaro (PP-RJ) é filho do polêmico deputado federal Jair Bolsonaro. Ele está se unindo aos policiais militares do Rio em um processo contra o cartunista Carlos Latuff. O motivo é o desenho de um Cristo negro recebendo o tiro de um policial fardado.
Um quadro com a imagem está na parede do gabinete do juiz João Batista Damasceno, da 1ª Vara de Órfãos e Sucessões do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Flávio alega que o desenho “retrata uma cena de cunho difamatório não somente à instituição [Polícia Militar] mas inclusive à sua própria honra objetiva e subjetiva”. Além disso, a charge estava no local durante uma audiência pública realizada “sob o pretexto da desmilitarização da política de segurança”.
A ação indenizatória contra o magistrado e o autor da charge exigiria o pagamento de R$ 28 mil por parte dos réus, caso sejam condenados. Bolsonaro também pediu à presidente do TJ, a desembargadora Leila Mariano, que o quadro seja tirado do gabinete de Damasceno.
“No quadro vislumbra-se a imagem de um policial militar sendo autor de um disparo de arma de fogo em um homem preso à uma cruz, fazendo alusão à crucificação de Jesus Cristo. (…) A obra pretende fazer crer que todos os policiais militares são pessoas que vestem suas fardas para cometer os mais perversos crimes contra a humanidade, em referência, ainda que indireta, à morte de Jesus Cristo “, afirma o deputado.
O chargista Carlos Latuff usou o Facebook para defender a livre exibição da charge e denunciou: ”Juiz João Batista Damasceno já recebe ameaças de morte por pendurar quadro com minha charge sobre a violência policial em seu gabinete”. As ameaças teriam partido de policiais do Rio.Fonte: Folha Gospel
Um quadro com a imagem está na parede do gabinete do juiz João Batista Damasceno, da 1ª Vara de Órfãos e Sucessões do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Flávio alega que o desenho “retrata uma cena de cunho difamatório não somente à instituição [Polícia Militar] mas inclusive à sua própria honra objetiva e subjetiva”. Além disso, a charge estava no local durante uma audiência pública realizada “sob o pretexto da desmilitarização da política de segurança”.
A ação indenizatória contra o magistrado e o autor da charge exigiria o pagamento de R$ 28 mil por parte dos réus, caso sejam condenados. Bolsonaro também pediu à presidente do TJ, a desembargadora Leila Mariano, que o quadro seja tirado do gabinete de Damasceno.
“No quadro vislumbra-se a imagem de um policial militar sendo autor de um disparo de arma de fogo em um homem preso à uma cruz, fazendo alusão à crucificação de Jesus Cristo. (…) A obra pretende fazer crer que todos os policiais militares são pessoas que vestem suas fardas para cometer os mais perversos crimes contra a humanidade, em referência, ainda que indireta, à morte de Jesus Cristo “, afirma o deputado.
O chargista Carlos Latuff usou o Facebook para defender a livre exibição da charge e denunciou: ”Juiz João Batista Damasceno já recebe ameaças de morte por pendurar quadro com minha charge sobre a violência policial em seu gabinete”. As ameaças teriam partido de policiais do Rio.Fonte: Folha Gospel
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