quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Dr. Rey confessa: "Quero ser presidente do Brasil" ele é um grande reforço para o (PSC) partido do Pr. Marco Feliciano

O partido do deputado e presidente da Comissão de Direitos Humanos, o pastor Marco Feliciano (PSC), contará com um reforço de peso nas eleições de 2014. Filiado a legenda, Dr. Rey, conhecido internacionalmente por seu trabalho como cirurgião plástico, se lançou em março de 2013 como candidato a deputado federal. “Sou o sangue novo, os novos ares. Tenho formação em política e governo por Harvard, não sou um alienado querendo ganhar dinheiro por aqui. Aliás, dinheiro não preciso, já sou milionário”, disse ao portal iG.

Mas não é apenas uma vaga na Câmara Federal que o médico deseja. Ele sonha mais alto. Orgulhoso de ser vizinho de celebridades como Demi Moore, Lady Gaga e Fergie, Dr. Rey quer mesmo é ser presidente da República. Para a missão, já sabe qual o eleitorado vai investir. “Mulheres confiam em mim, assim como jovens e gays. Homens de quarenta nem me interessam, não vou ganhar eleição e dinheiro com eles. Vou ganhar como o Obama, meu calouro em Harvard”.

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A ambição pela Presidência da República é um caso à parte. Com uma renda anual, segundo projeções do mercado, de US$ 200 milhões, o médico conta que foi humilhado por conta de sua origem latina. Até uma namorada norte-americana teria duvidado de sua capacidade de conquistar e gerir o cargo mais importante do Brasil. “Minha namorarinha de lá viu minha carteira aberta e descobriu que meu nome era Roberto Miguel Junior. Nunca mais falou comigo. Levei rosas no dia seguinte, ela falou que esperava que eu nunca fosse presidente de nada e bateu a porta na minha cara. Coitada, hoje ela está gorda, feia, sem sucesso e foi obrigada a passar dez anos me assistindo como o cirurgião mais bem-sucedido na tevê. Ainda não acabou, eu vou ser o presidente do Brasil”.

Adotado aos 12 anos por missionários norte-americanos, ele conta que passou 20 anos com vergonha de ser latino. Em parte, o preconceito foi amenizado por conta de sua “cor branca”, como afirma na entrevista ao iG. O doutor, apesar de apostar no público feminino, também deve contar com o apoio de outras categorias. Ele critica, principalmente, as condições de trabalho dos brasileiros. A comparação é com o padrão de vida nos Estados Unidos.

“Tenho que tirar o chapéu, porque lá eles têm a certeza de que vão se aposentar. Aqui no Brasil, é triste ver que vocês terão que trabalhar para o resto da vida, já que a matemática não fecha diante de tantos impostos. Temos que ter segurança e temos que aumentar salários para isso. Um policial ganha US$ 10 mil (R$ 22.500) nos Estados Unidos e aqui, R$ 1.800. Ou seja, temos que aumentar o salário deles para não terem que vender ‘pozinho’ para poder ter uma vida digna.”

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