quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Novela da Globo trata virgindade como algo vergonhoso para a mulher

A novela “Amor à Vida” tem abordado assuntos morais bastante polêmicos e mostrado a visão do autor e da emissora sobre esses temas que são: o homossexualismo, o aborto e o fim da virgindade. A forma como esses assuntos estão sendo tratados tem gerado muita discussão na internet, principalmente em quem percebe a posição militante da Rede Globo.

Recentemente a novela fez clara apologia a liberação do aborto mostrando uma cena onde um médico muçulmano se nega a atender uma mulher que havia realizado um aborto ilegal e estava prestes a morrer. Ao negar o socorro, o médico disse que não poderia atender “uma pecadora”.

Nas cenas seguintes dois profissionais da equipe médica transmitem informações mentirosas para mostrar ao telespectador que o aborto precisa ser aprovado. O diálogo foi questionado por muitos formadores de opinião, incluindo o pastor Silas Malafaia e o jornalista Reinaldo Azevedo.

Outro assunto que tem se destacado na trama é a busca insaciável da personagem Perséfone em perder a virgindade. A enfermeira trata sua virgindade como “um peso” e está disposta a fazer qualquer coisa para se livrar disso.


A virgindade é um tabu na sociedade brasileira, principalmente nos dias atuais quando a liberação sexual tem sido pregada nos meios de comunicação, estimulando as mulheres a iniciarem a vida sexual cada vez mais cedo.

O psicólogo e escritor Alexandre Benz citou alguns fatores que ainda pesam na escolha da mulher em continuar virgem até o casamento, o primeiro deles é o fator religioso.
“Devido a uma dura criação a mulher submete-se aos preceitos religiosos em sua família, independente de qual seja essa religião”, explica.

Mas na visão de Benz o fator religioso não é o único decisivo para influenciar a mulher. “A mulher é criada para casar virgem e assim não desmoralizar sua família, muito comum em famílias rígidas e conservadoras”, diz o psicólogo falando sobre o fator moral.
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Fatores psicológicos, como o medo de ser “descartada” após o ato sexual; psicofísicos, que seria o medo da dor de perder a virgindade e o fator sensorial também influenciam na decisão da mulher em permanecer virgem.

A personagem pode ter sido influenciada por qualquer um desses fatores para se manter virgem até os 35 anos, o alerta do psicólogo é que essa busca em encontrar alguém simplesmente para tirar o rótulo de virgem pode ser prejudicial, já que a Perséfone está disposta a ter sua primeira relação sexual com “qualquer um”.

Alexandre Benz diz que a decisão sobre o primeiro parceiro precisa passar por um filtro de escolha. “O que não acontece com Perséfone. De acordo com sua ansiedade frustração e stress ela tenta escolher qualquer um, mas com isso despreza a opção de ter sido de fato especial, com alguém especial e numa condição especial”.

O alerta é feito de acordo com os estudos sobre o imaginário feminino e a forma como a mulher se sente “totalmente preenchida” quando consegue realizar essa transição que a perda da virgindade promove tirando a mulher de um estado psicologicamente imaturo, para a maturidade. Fonte:gospelprime

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