domingo, 22 de setembro de 2013

Terroristas muçulmanos invadem shopping no Quênia para matar cristãos

Segundo a Cruz Vermelha local, 39 pessoas morreram, entre elas várias crianças. Há cerca de 150 feridos que foram levado aos hospitais da cidade. Testemunhas relatam que homens com os rostos cobertos e usando coletes à prova de bala empunhavam rifles AK-47, além de granadas.

Relatos de sobreviventes dizem que eles jogaram uma granada e todos começaram a correr. Muitos se jogaram ao chão. No início, gritavam para os muçulmanos saírem dali, pois não eram os alvos. Depois de alguns minutos, começaram a atirar. O shopping Westgate é conhecido por ser frequentado por quenianos de classe alta e estrangeiros. O prédio estava cheio durante o atentado. Foi pelo Twitter, que a Al Shabab explicou que seus militantes escoltaram os muçulmanos para fora do prédio antes de começar o massacre. O Departamento de Estado dos EUA anunciou que “vários americanos” foram feridos.

A BBC informa que algumas pessoas ficaram até 40 minutos escondidas em lojas e nos banheiros até conseguirem escapar. Agências de notícias afirmam que ainda há reféns em poder do grupo. O chefe de polícia Benson Kibue explica que pelo menos 10 soldados de turbante negro foram responsáveis pelas mortes. Apenas um foi morto.
shopping kenya Terroristas muçulmanos invadem shopping no Quênia para matar cristãos
Unidades do Exército chegaram ao local para auxiliar a polícia. O governo não tem fornecido muitas informações, apenas divulgou que a situação está sob controle e a segurança foi reforçada em outros shoppings da cidade. Estranhamente, o governo queniano e muitas agências internacionais evitam falar sobre a questão religiosa determinante para o atentado. O Quênia tem 82% da população de cristãos e apenas 11% de muçulmanos.

Horas depois, quem assumiu a autoria do atentado foi o grupo extremista somali al-Shabab, baseados na vizinha Somália, onde 99% dos habitantes são muçulmanos. Desde 2011, eles tem feito ataques em protesto ao envio de tropas quenianas para seu país. Os alvos incluíam igrejas, bares, shoppings e instalações militares.

Este ano, outros ataques com mortes ocorreram em diferentes cidades do país, mas os terroristas não se identificaram. No mês passado, 18 das 19 embaixadas e consulados dos Estados Unidos em todo o Oriente Médio e África foram fechadas após a interceptação de mensagens da Al-Qaeda sobre os planos para um grande ataque terrorista este mês. Reconhecidamente, a al-Shabab é um grupo extremista muçulmano ligado ao braço da Al-Qaeda na África.
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Com informações de BBC, TelegraphDaily Mail e Guardian


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