As equipes de resgate lutam nesta sexta-feira contra as águas agitadas em busca de cerca de 200 imigrantes que ainda estariam desaparecidos após o naufrágio de uma embarcação na costa do sul da ilha italiana de Lampedusa.
O alcance da tragédia - com 111 corpos encontrados até o momento - gerou indignação em todo o mundo e exigências de uma política global de imigração para lidar com imigrantes que fogem da pobreza e de conflitos na África e no Oriente Médio.
O Papa Francisco afirmou nesta sexta-feira que foi "um dia de lágrimas" e denunciou o sistema "selvagem" que leva as pessoas a deixar suas casas por uma vida melhor, mas não se importa quando elas morrem durante o processo.
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O Papa Francisco afirmou nesta sexta-feira que foi "um dia de lágrimas" e denunciou o sistema "selvagem" que leva as pessoas a deixar suas casas por uma vida melhor, mas não se importa quando elas morrem durante o processo.
Autoridades afirmam que apenas 155 pessoas sobreviveram dos entre 450 e 500 passageiros que estariam a bordo. De acordo com a agência da ONU para refugiados, os imigrantes eram em sua maioria da Eritreia, país no Leste africano. Cidadãos de Somália e Gana também estavam a bordo, segundo o "New York Times".
O naufrágio ocorreu aproximadamente a um quilômetro da costa após o motor ter parado de funcionar e a água do mar ter começado a invadir a embarcação. Os passageiros atearam fogo a um lençol para chamar a atenção, mas as chamas se espalharam e tomaram o barco. Um traficante de pessoas tunisiano foi preso.
Milhares de imigrantes chegam à Itália provenientes da África em embarcações precárias a cada ano, sendo que a maioria chega à Lampedusa, uma pequena ilha a apenas 113 quilômetros da costa da Tunísia. Lampedusa está mais perto da África do que da Itália continental e é um destino comum para barcos de contrabandistas.Fonte:Agência O Globo
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