O final de semana foi o primeiro teste da Bienal Internacional do Livro de Pernambuco. O evento abriu suas portas na última sexta e, nesses primeiros dias, o retorno da movimentação dividiu opiniões. Alguns livreiros comemoraram um volume de compras parecido com o de outras edições, mas houve reclamações sobre a ausência do apoio estadual com os bônus educativos para professores e também de demora para pagamentos das prefeituras. O público compareceu em bom número, principalmente na tarde do sábado e no dia de ontem, segundo a organização do evento - os números de visitantes só são calculados ao final da feira, no próximo domingo.
Segundo o livreiro Carlos Galvão, do estande Com Texto, com mangas, livros infantis e obras de outros gêneros, havia receio sobre a edição deste ano. "A gente tinha uma expectativa negativa por conta dos desencontros da organização, mas acreditava no potencial de vendas no Recife", conta o expositor. "A nossa aposta está sendo feliz. O volume de vendas tem sido melhor do que o esperado, impressão partilhada por outros colegas".
Uma das preocupações dos comerciantes era sobre a demora do repasse dos valores, que, em edições anteriores, demoraram até seis meses. O apoio da Prefeitura de Olinda, por exemplo, foi rejeitado pelos livreiros em reunião ontem, pois o pagamento de 2011 demorou um ano para entrar na conta dos donos de estandes.
"A movimentação foi fraca - nem tanto de público, mas de vendagem mesmo. Acho os bancos estarem em greve e falta de bônus educativos do Estado foram prejudiciais. Na manhã de domingo, melhorou um pouco", opinou a livreira Danpubia Aline, da Nova Livraria. Apesar da perspectiva do apoio da Prefeitura do Recife, um dos temores de Danúbia era que o bônus fosse cedido em dinheiro, e não em crédito, o que faria os professores gastarem o montante de R$ 480 fora da bienal.
-->Segundo o livreiro Carlos Galvão, do estande Com Texto, com mangas, livros infantis e obras de outros gêneros, havia receio sobre a edição deste ano. "A gente tinha uma expectativa negativa por conta dos desencontros da organização, mas acreditava no potencial de vendas no Recife", conta o expositor. "A nossa aposta está sendo feliz. O volume de vendas tem sido melhor do que o esperado, impressão partilhada por outros colegas".
Uma das preocupações dos comerciantes era sobre a demora do repasse dos valores, que, em edições anteriores, demoraram até seis meses. O apoio da Prefeitura de Olinda, por exemplo, foi rejeitado pelos livreiros em reunião ontem, pois o pagamento de 2011 demorou um ano para entrar na conta dos donos de estandes.
"A movimentação foi fraca - nem tanto de público, mas de vendagem mesmo. Acho os bancos estarem em greve e falta de bônus educativos do Estado foram prejudiciais. Na manhã de domingo, melhorou um pouco", opinou a livreira Danpubia Aline, da Nova Livraria. Apesar da perspectiva do apoio da Prefeitura do Recife, um dos temores de Danúbia era que o bônus fosse cedido em dinheiro, e não em crédito, o que faria os professores gastarem o montante de R$ 480 fora da bienal.
DEBATES
Entre os encontros de autores e leitores no Auditório Ribeira, dois campeões de público chamaram a atenção. O verdadeiro fenômeno da bienal até aqui foi a autora juvenil Paula Pimenta, que atraiu mais de 400 adolescentes para a sua conversa com a autora Índigo, mediada por Izabela Domingues, na sexta. Foi preciso trocar de auditório para comportar o público, e a escritora ficou até depois das 22h - a mesa estava prevista para começar às 17h30 - dando autógrafos e tirando fotos com os fãs.
O escritor de obras do gênero de fantasia, Raphael Draccon, lotou o espaço também para debater com Rinaldo Fernandes e Paulo Floro sobre a literatura fantástica. Ele comentou o anúncio do escritor Paulo Coelho de que não irá para a Feira de Livros de Frankfurt por que nomes como Draccon, Eduardo Sphor e André Vianco não estão na lista oficial do governo brasileiro. "Fiquei honrado com a citação e compreendo a discussão que ele quer levantar. Acho que precisamos superar a ideia de que apelo estético e popularidade não podem andar juntos", afirmou.
Outras boas mesas, como a com o americano William Gordon ou com os gaúchos Paulo Scott e Carol Bensimon, receberam um público pequeno, mas com discussões interessantes.Fonte:JC
O escritor de obras do gênero de fantasia, Raphael Draccon, lotou o espaço também para debater com Rinaldo Fernandes e Paulo Floro sobre a literatura fantástica. Ele comentou o anúncio do escritor Paulo Coelho de que não irá para a Feira de Livros de Frankfurt por que nomes como Draccon, Eduardo Sphor e André Vianco não estão na lista oficial do governo brasileiro. "Fiquei honrado com a citação e compreendo a discussão que ele quer levantar. Acho que precisamos superar a ideia de que apelo estético e popularidade não podem andar juntos", afirmou.
Outras boas mesas, como a com o americano William Gordon ou com os gaúchos Paulo Scott e Carol Bensimon, receberam um público pequeno, mas com discussões interessantes.Fonte:JC
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