segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Governo brasileiro acredita que não haverá manifestações durante a Copa

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O ministro brasileiro de Esportes, Aldo Rebelo, disse nesta segunda-feira que não acredita que haverá protestos durante a Copa do Mundo como os que ocorreram na Copa das Confederações, quando o movimento Passe Livre fez manifestações contra o aumento do preço no transporte público.

Rebelo fez estas declarações em entrevista coletiva em São Paulo, na qual explicou vários aspectos relativos à organização do Mundial, e afirmou que as obras pendentes "serão finalizadas, em sua maioria, a tempo", embora "uma minoria estará pronta para os meses seguintes", já depois da Copa.

Além disso, Rebelo também foi questionado por um possível atentado de um dos maiores grupos criminosos do país e que controla 90% das prisões do estado de São Paulo, que prometeu uma "Copa do terror" se os líderes presos forem transferidos de penitenciária.

"O sistema de segurança deve considerar todas as possíveis ameaças e riscos, nossas forças serão treinadas e estarão preparadas", ressaltou o ministro, que lembrou o atentado dos Jogos Olímpicos de Munique contra a equipe israelense que deixou 17 mortos e disse que o Brasil "não deixará de levar em conta nenhuma advertência".


Governo vai fiscalizar os preços de serviços durante a Copa
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Com relação aos possíveis protestos, pacíficos e violentos, Rebelo apontou que "não haverá manifestações, mas apoio ao evento" por parte dos cidadãos brasileiros, que participarão "de um ambiente de festa" com a chegada de seleções e turistas.

"Será um momento de se confraternizar, as pessoas que precisam protestar não farão isso nesse momento, não terá clima para manifestações", assegurou.

Além disso, o ministro disse que as forças de segurança do Estado "podem controlar a violência" do grupo Black Bloc, que defende o uso da violência nos protestos, e que nos últimos meses foi a diversas manifestações pacíficas para provocar desordem pública.

Por outro lado, o titular de Esportes assegurou que as obras de construção dos estádios e instalações esportivas, assim como as de mobilidade urbana tais como aeroportos, metrô ou linhas de ônibus, "serão finalizadas, em sua maioria, a tempo" para a Copa do Mundo. No entanto, Rebelo aceitou que "uma minoria delas" não estará terminada até o início do torneio.

Rebelo também falou do trânsito, um dos possíveis problemas durante as partidas no Mundial, e informou que "se for necessário, existe uma legislação que permite que esses dias sejam feriados" e assim, melhorar a mobilidade e o acesso aos estádios.Fonte:Terra

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