A cristã iraniana, de 35 anos, cumpre quatro anos de reclusão na Prisão Evin, unicamente por conta de sua fé em Jesus Cristo. O Irã é o oitavo país mais opressor ao cristianismo; cristãos relatam violência física, ameaças e discriminação
Maryam Naghash Zargaran tem um histórico de complicações cardíacas e passou por uma cirurgia cardiovascular há alguns anos. De acordo com fontes da organização Christian Solidarity Worldwide (CSW), Maryam está em um hospital sob a vigilância de guardas. Sua saúde piorou muito devido às más condições da prisão e agora sua situação é tida como crítica.
Ela foi presa no final de 2012, após ser interrogada por dois anos pelas autoridades. Na época de sua prisão, agentes de segurança vasculharam sua casa e confiscaram materiais cristãos e um computador. Após sua prisão, Maryam foi mantida por três dias no Centro de Detenção de Vozara, administrado pelo Ministério de Inteligência Iraniano. Logo em seguida, ela foi transferida para a ala feminina da Prisão Evin, onde passou por um interrogatório de 19 dias, até ser solta sob o pagamento de fiança de 70 milhões de tomans iranianos (equivalente a 6.160 reais) e a entrega dos títulos de propriedade de uma casa da família.
Maryam Naghash Zargaran tem um histórico de complicações cardíacas e passou por uma cirurgia cardiovascular há alguns anos. De acordo com fontes da organização Christian Solidarity Worldwide (CSW), Maryam está em um hospital sob a vigilância de guardas. Sua saúde piorou muito devido às más condições da prisão e agora sua situação é tida como crítica.
Ela foi presa no final de 2012, após ser interrogada por dois anos pelas autoridades. Na época de sua prisão, agentes de segurança vasculharam sua casa e confiscaram materiais cristãos e um computador. Após sua prisão, Maryam foi mantida por três dias no Centro de Detenção de Vozara, administrado pelo Ministério de Inteligência Iraniano. Logo em seguida, ela foi transferida para a ala feminina da Prisão Evin, onde passou por um interrogatório de 19 dias, até ser solta sob o pagamento de fiança de 70 milhões de tomans iranianos (equivalente a 6.160 reais) e a entrega dos títulos de propriedade de uma casa da família.
Em 6 de janeiro de 2013, Maryam recebeu nova convocação para se apresentar ao tribunal. Na audiência, que levou alguns dias, na 28ª Vara da Corte Revolucionária Islâmica de Teerã, ela foi acusada pelo artigo 610 do Código Penal Islâmico por "conduzir propaganda contra o regime Islâmico e agir contra a segurança nacional".
A Corte também declarou que ela havia estabelecido igrejas em lares iranianos e propagado o cristianismo, "estando em linha com os hostis objetivos do Reino Unido e de Israel de espalhar igrejas em lares dentro do Irã e corromper a sociedade Islâmica". Maryam foi considerada culpada e sentenciada a quatro anos de prisão em 9 de março de 2013. Em 15 de julho do mesmo ano, ela foi dirigida à Corte Shahid Moghades para cumprir sua sentença, e logo após, seguiu para a Prisão Evin, a fim de iniciar sua reclusão.
Fonte: Portas Abertas
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