No dia 15 de novembro estreia em diversas salas de cinema no Brasil o documentário “Blood Money – Aborto Legalizado”. O filme é uma produção norte-americana independente que mostra o que acontece nos Estados Unidos, onde a prática do aborto é legalizada há 40 anos.
A produção é assinada por cristãos americanos através da Europa Filmes com direção de David Kyle. Mas no Brasil é a Estação Luz Filmes, entidade espírita, que estará distribuindo o documentário para as salas cinemas.
Nesse filme de 75 minutos Kyle mostra como funciona a indústria do aborto nos Estados Unidos, as filmagens expõem como os médicos disputam e tratam a clientela, quais os métodos aplicados e o que acontece com o lixo hospitalar.
A crueldade é apresentada com realismo neste filme que faz uma denúncia quanto ao controle de natalidade por meio do aborto. Os aspectos científicos e psicológicos também são tratados no documentário que tem se tornado uma peça “cult”.
A produção se torna ainda mais chamativa por conter depoimentos de médicos e profissionais de diversas áreas da saúde, além de cientistas, pacientes e ativistas de movimentos negros dos Estados Unidos.
A evangélica Alveda C. King, sobrinha do pastor batista Martin Luther King, é quem apresenta o documentário e tenta mostrar que a prática do aborto serve como mecanismo do controle racial em seu país.
A Estação Luz Filmes teve interesse em trazer o filme para o Brasil para contribuir com o debate cada vez mais presente na sociedade, como explica Luís Eduardo Girão, diretor da entidade.
“É a primeira vez que o cinema trata o assunto desta forma, tirando-o da invisibilidade em um momento em que a mídia brasileira começa a discutir o assunto com coragem e com a importância que merece. Acreditamos que vá atrair diversos segmentos sociais e pessoas sensíveis a essa questão, sejam elas contra ou a favor da legalização do aborto no Brasil.”
A pré-estreia de “Blood Money” aconteceu em São Paulo no dia 5 e vai passar por outras capitais do país. Para saber mais acesse o site www.bloodmoney.com.br.
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