sábado, 9 de novembro de 2013

Grupo ateu processa cidade na Califórnia por conta de oração em órgão do governo local

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(Freedom From Religion Foundation ou FFRF)
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O ato de oração realizado em órgão do governo da cidade de Pismo Beach, estado da Califórnia (EUA), foi motivo de alvoroço de um grupo ateu, que decidiu entrar contra uma ação na justiça para interromper a prática.

A organização ateísta Fundação Liberdade de Religião (Freedom From Religion Foundation ou FFRF) abriu um processo contra Pismo Beach, ao questionar o capelão local, Rev. Pal E. Jones, que, de forma voluntária, proporciona invocações de temática cristã nas reuniões do conselho da cidade nos últimos cinco anos.

Para justificar a ação, Annie Laurie Gaylor, co-presidente da FFRF, relatou que considera uma ofensa aos membros do conselho que não são cristãos, além de levar em consideração que "20% da população adulta de hoje se identifica como não-religiosa" nos EUA.

"Ateus são excluídos quando a oração no conselho tem discurso rotineiramente cristão. É hora de funcionários públicos se atentarem às mudanças demográficas que representam seus eleitores. Devem parar de se ajoelhar e começar a trabalhar", afirmou Laurie Gaylor.


Em defesa do conselho, o advogado da cidade David Fleishman argumenta que a prece está dentro dos parâmetros da legislação da Califórnia, que permite a presença de um capelão para orar, sobretudo por que o Rev. Pal E. Jones está consciente de como ser imparcial em seus sermões.

A situação vivida em Pismo Beach remete a outro caso ocorrido na cidade de Greece, estado de Nova York (EUA), onde a FFRF também moveu uma ação em função de orações realizadas antes das reuniões do governo local.

O caso de Greece foi parar no Supremo Tribunal Federal dos EUA que deu causa perdida para o grupo ateu, ao abrir um precedente para as orações.

Com a possibilidade de ter seu pedido na justiça negado novamente, a FFRF relatou que independente do que ocorreu em Greece, irá insistir na luta contra orações em locais públicos, que interfiram no direito de livre arbítrio da população. Fonte: The Christian Post

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