sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Motorista de ônibus escolar é demitido por orar pela segurança de seus passageiros

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O motorista George Nathaniel, de 49 anos, trabalhava em ônibus escolares no distrito escolar de Burnsville-Eagan-Savage, na cidade norte americana de Minneapolis, porém foi recentemente demitido porque fazia orações pela segurança de seus passageiros no início de cada viagem para levar grupos de crianças à escola.

Nathaniel, que é também pastor evangélico, estava em seu segundo ano no cargo quando recebeu uma advertência para que não mais orasse com seus passageiros após uma denúncia a respeito de suas orações, tendo, inclusive, suas rotas de trabalhos mudadas por causa disso. Porém, ele continuou a realizar as orações, e acabou sendo demitido.

Ele considera sua demissão uma violação da sua liberdade de expressão, e afirma que não é certo “demitir um motorista por orar pela segurança das crianças”.

"Começávamos com uma música. Então, eu começava a orar e perguntava quem queria se juntar a mim na oração. Quem não queria orar, eles não tinham que orar. Eu apenas dava a eles algo construtivo e positivo para ir para a escola", relatou o motorista, em entrevista ao StarTribune.

Porém, no dia 30 de outubro, Nathaniel recebeu sua carta de demissão, afirmando ter havido queixas de material religioso no ônibus e também queixas em relação ao seu desempenho profissional.


Segundo o site The Blaze, a diretora de comunicação do distrito escolar, Ruth Dunn, se recusou a comentar sobre as orações feitas pelo motorista, mas afirmou que um ônibus escolar é “uma extensão da jornada escolar, quando se refere ao comportamento dos alunos e da equipe de apoio”.

Desde 1962, a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu que é inconstitucional que escolas públicas incentivem orações ou outras atividades religiosas entre seus alunos. Decisões judiciais posteriores confirmaram e ampliaram a proibição de orações nas escolas incluindo também orações lideradas por representantes de escola.

O caso de Nathaniel causou uma grande repercussão e uma série de comentários tanto a favor quanto contra sua atitude de orar pelos estudantes. Sanaa Hersi, cuja família é muçulmana, é mãe de uma das crianças que eram levadas para a escola pelo motorista e disse ao StarTribune que orações cristãs “iriam confundir as crianças”, porque em sua família elas são ensinadas “a orar no caminho do Islã”.
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Já Nikki Williams, cujos três filhos eram levados para a escola primária pelo motorista, afirma que a oração não o incomodava em nada, e que “se alguém está orando, as pessoas podem se incluir na oração dele ou não… os que não gostam disso podem simplesmente ignorá-lo”.

Após sua demissão, Nathaniel permanece firme em sua posição, e afirma que os cristãos não devem “se esconder no armário”. Ele ressalta ainda que “se você tem alguma coisa boa, você vai compartilhá-la com alguém”.Fonte: Gospel Mais

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