O pastor Robert Jeffress, da Primeira Igreja Batista em Dallas, Texas, uma megaigreja com mais de 10 mil membros, gerou espanto ao dar uma entrevista esta semana. No programa de Bill O’Reilly, do canal Fox News, ele afirma que existe uma “guerra” contra os cristãos todo final de ano, na época do natal.
“O fato é que a guerra ao Natal é real, e também é parte de uma guerra maior contra o cristianismo que está sendo travada em todo o mundo”, disse Jeffress. “Não estamos sofrendo como os cristãos que estão sendo martirizados em outros países. Ainda não, pelo menos, mas não se enganem sobre isso. Isso tudo é parte da mesma guerra e temos que nos impor em todas as frentes”, acrescentou.
Quando perguntado sobre quem estava havia declarado guerra contra o Natal, o pastor respondeu: “Em última análise, como cristão, acredito que é o próprio reino das trevas de Satanás… que usa juízes equivocados que impõe coisas em nome da liberdade de religião… Vemos até pastores que colaboram com isso, dizendo que não há uma guerra contra o cristianismo”.
Ainda segundo Jeffress, o que acontece muitos pastores é o chamado “pecado por omissão”. Ao deixar de se posicionar publicamente sobre várias questões que confrontam o cristianismo, fortalecem o inimigo. Ou seja, cada vez que um pastor se cala sobre questões relativas à fé (nascimento de Jesus, casamento gay, aborto) está se colocando ao lado de ateus e satanistas.
Um dos motivos para as fortes declarações de Jeffress são os pedidos, concedidos por tribunais, de associações ateístas e até de satanistas de pedirem igualdade no espaço dado a presépios em lugares público. Durante vários anos, eles entraram na justiça querendo proibir qualquer menção religiosa nos espaços públicos, especialmente quando são representações natalinas do nascimento de Jesus.
Este ano, uma associação ateísta, alegando igualdade de expressão, conseguiu colocar ao lado de um presépio montado na sede do governo da Flórida, uma imagem do “Monstro de Espaguete Voador” (sátira ao que consideram adoração de um ser não existente). Além disso, o Satanic Temple, uma entidade assumidamente satanista, fez um pedido para colocar um banner de 3X3 metros no local, alegando liberdade de culto. Com informações Christian Post e Orlando Sentinel
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