Ele conduziu sua última sessão como presidente e comenta a grande exposição do cargo, alcançado pelas constantes polêmicas. “Não sei nem se terá comissão para nós (PSC) ano que vem. Se tiver oportunidade, claro, quero voltar. O trabalho aqui foi apaixonante, mas ouvi falar que também o Solidariedade está de olho na comissão, para entregá-la ao deputado Domingos Dutra (MA)”, explica Feliciano.
Dutra era do PT e fez parte da comissão durante anos, mas saiu quando Feliciano foi eleito presidente. “Essa comissão agora vai ser disputada. Colocamos os direitos humanos na pauta das pessoas. O Brasil viu isso”, reconhece Feliciano.
O pastor faz um balanço positivo de seu trabalho, mas acredita que foi atrapalhado pelas manifestações e os ataques constantes: “Apostaram que eu renunciaria, o que não fiz. Fui alvo do ódio e da intolerância, fui atacado na minha igreja e dentro de um avião. Recebi vários processos. Comecei o ano como o inimigo público número um. E termino como um dos cem brasileiros mais influentes segundo uma revista de circulação nacional”.
Para ele, acabou saindo do cargo com ganhos políticos “O povo percebeu que sou um político com posicionamento. Que defendo com unhas e dentes o que acredito”. A notoriedade conquistada lhe abre a possibilidade de disputar o Senado nas próximas eleições. Contudo, gostaria que seu único oponente fosse Eduardo Suplicy, atualmente senador pelo PT de São Paulo.
“Não sendo arrogante, sei que estou muito bem avaliado. O caminho natural seria buscar a reeleição. Não descarto o Senado, mas desde que meu concorrente seja apenas o Suplicy. Ele carrega um nome, ou a mulher dele, que os evangélicos não gostam. Foram muitos embates com a Marta Suplicy nesses anos. Agora, tem o Serra (José Serra), o Kassab (Gilberto Kassab), são nomes fortes”, finaliza. Com informações O Globo.
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