A instabilidade social no Egito por conta dos atos de intolerância de muçulmanos contra cristãos provocou mais um incidente grave no país que levou à condenação de três cristãos.
Um confronto recente entre os dois grupos resultou na morte de seis cristãos e um muçulmano, e os acusados de se envolverem na reação que resultou na morte do muçulmano foram julgados e condenados por um tribunal penal da capital do país, Cairo. De acordo com informações da agência de notícias Reuters, ninguém foi preso ou condenado pelas mortes dos cristãos.
A condenação dos três cristãos foi dividida em partes. Um deles, Hani Awad Farouk, acusado de matar o algoz muçulmano, foi sentenciado à prisão perpétua, e os outros dois, acusados apenas de terem de alguma forma se envolvido na reação espontânea ao ataque, pegaram 15 anos de pena cada um.
O advogado de defesa dos acusados da morte do muçulmano disse que as autoridades não conseguiram identificar os suspeitos da morte dos cristãos porque as testemunhas se recusavam a cooperar com as investigações por medo de retaliação.
A crise social do Egito começou com a deposição do presidente Mohamed Morsi, o primeiro eleito democraticamente na história do país, e favorável às leis que previam privilégios à maioria muçulmana. Desde que os militares o retiraram do poder, uma onda de ataques a igrejas e empresas de cristãos resultou em mortes e na condenação de nove muçulmanos por vandalismo.
Com informações de Gospel Mais e Reuters
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