Moradora de Memphis, estado do Tennessee, nos Estados Unidos, a cristã Heather Walker recebeu a terrível notícia de que o filho que esperava fora diagnosticado meses antes do parto com anencefalia.
A doença indica ainda que existe a ausência parcial ou total do cérebro no feto. A solução mais “fácil” seria o aborto, já que não haveria chances reais de sobrevivência. Contudo, o menino Grayson James Walker veio ao mundo, onde permaneceu por apenas 8 horas.
A família decidiu contratar um fotógrafo profissional para registrar imagens da criança e publicou no Facebook. Para eles era uma maneira de mostrar ao mundo o amor pelo filho. A última mostrava o filho morto. Contudo, a rede social decidiu retirar todas elas do ar, sem dar uma explicação convincente.
Surgiram vários protestos por parte dos usuários e o Facebook acabou voltando atrás. Desde que o caso aconteceu, Heather ficou bastante conhecida e continua escrevendo sobre isso em seu blog. O vídeo que narra a curta vida de seu filho já recebeu quase 2 milhões de visualizações desde 2012. “É incrível ver como Deus pode usar algo assim. Ele está sendo glorificado”, declarou ela.
Dois anos após o falecimento de Grayson, a família Walker usa a internet para auxiliar outras famílias que passam pelo mesmo problema. Para Heather, embora seja impossível prevenir a situação, a única solução é confiar em Deus até o fim.
O exemplo de superação de Heather vai além, pois ela voltou a engravidar. Ela espera o nascimento de sua filha Preslie Mae para o mês de Maio. Todos os exames mostram que ela nascerá perfeita. Para ela, a sua fé foi determinante para que ela não optasse pelo aborto, como recomendaram os médicos. “Deus nos abençoou de forma abundante. É incrível como Ele nos deu força e graça, pois eu não conseguiria ter feito isso por conta própria… Sou cristã e acredito que Deus tem um plano para cada vida. Se Ele o criou [Grayson], havia uma razão para isso”, declarou.
A anencefalia é uma doença rara, que prejudica o desenvolvimento do cérebro. Ela ocorre na proporção de um a cada 10 mil nascidos. “No 26º dia de gestação, o tubo neural não se fecha no alto do pescoço”, explicou Walker. Como resultado, parte do cérebro e da calota craniana não se formam. Contudo, muitas vezes o tronco cerebral se forma, então o coração da criança pode bater, ela consegue respirar e ter outras funções básicas, mas a doença é fatal e incurável”.
A doença é uma das exceções na lei brasileira sobre o aborto, sendo objeto de amplo debate recentemente. Com informações Christian Post.
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