Na semana passada a Câmara da Geórgia, Estados Unidos, aprovou uma lei que permite que cidadãos portem armas em bares, restaurantes, igrejas, aeroportos e até mesmo em salas de aula.
A lei representa um fracasso na tentativa do governo de Barack Obama em desarmar a população, medidas que ele vinha tentando tomar desde a chacina na escola Sandy Hook, em dezembro de 2012.
Foram 112 votos a favor contra 58, tornando legal o posse arma em locais públicos. Acredita-se que o prefeito Nathan Deal, que é republicano, irá sancionar a lei.
O texto aprovado afirma que os donos dos estabelecimentos deverão decidir se os frequentadores poderão ou não entrar com armas. Já nas escolas primárias caberá à direção nomear funcionários que ficarão com as armas.
A ONG “Americanos por Soluções Responsáveis” (ARS), fundada pela ex-deputada Gabrielle Giffords, que foi baleada em um tiroteio no Arizona em 2011, escreveu um texto dizendo que esta é “a mais extrema lei sobre armas nos Estados Unidos”.
Essa foi apenas uma das diversas críticas que o projeto de lei aprovado na Geórgia tem gerado. Os críticos acreditam que os criminosos e pessoas sem porte de arma usarão a nova lei para justificar seus atos.
A Geórgia não é o único estado que tem criado leis pró-armas, outras 70 leis foram criadas, principalmente nos estados do Sul e Oeste tentando enfraquecer o controle do governo. Mas em outros estados 39 leis já foram criadas para reforçar o controle, para tentar evitar grandes chacinas como a da escola Sandy Hook.
Na Califórnia o governador Jerry Brown sancionou dez leis de controle de armas. Em Connecticut, onde aconteceu a chacina, o governo também decretou uma lei antiarmas que é considerada como a mais dura do país. Com Informações O Globo.
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