“Cerca de 800 a mil congregações batistas do sul deixam de existir por ano, em grande parte devido a uma visão estagnada entre a liderança e falta de impacto dentro de suas comunidades”, diz um diretor de plantação de igrejas. No entanto, os líderes da igreja dizem que os fechamentos são, muitas vezes, sintomas de um problema maior.
"Grande parte das igrejas estão se fechando porque querem estar desligadas da cultura, ou desconectadas das Escrituras. Quando isso acontece, ela deixa de existir", Joshua Hedger, diretor do Centro de Plantação de Igrejas no Seminário do Centro-Oeste, disse ao The Christian Post.
Embora a Convenção Batista tenha aberto 1,3 mil novas igrejas no ano passado, Hedger diz que elas não estão ganhando terrenos novos suficientes e contarão com plantadores de igrejas para criar um movimento que, se espera, ponha fim às congregações que estão morrendo.
O processo de revitalização da igreja geralmente envolve novas lideranças que assumem igrejas em declínio que, em seguida, implementam estratégias sobre como cultivar as congregações novamente.
"Em algumas igrejas, uma simples mudança na liderança modifica a cultura", disse Hedger. "Algumas totalmente desligadas e permitem que uma nova igreja assuma as suas instalações, bens e pessoas. Outros se encontram em qualquer lugar entre esses dois extremos."
Doutor Rodney Harrison, um ex-pastor de revitalização diz que parte do processo também é abordar questões que o ex-líder de uma igreja não trata, como "problemas causados por membros que representavam as obras da carne".
"Nesse princípio, a disciplina da igreja sempre foi uma parte do processo da revitalização. O objetivo da disciplina é a restauração, no entanto, uma vez que o processo é doloroso, muitas igrejas que precisam de revitalização não abordam a questão dos membros que se comportam mal”, disse Harrison.
Ele acrescentou. "O líder da revitalização geralmente precisa se concentrar sobre a saúde da congregação antes de se envolver num esforço de divulgação coordenada. Caso contrário, os esforços evangelísticos são semelhantes ao convite de alguém que é espiritual à necessidade de uma igreja que está espiritualmente doente."
John Mark Clifton, pastor de uma igreja revitalizada em Kansas City, Missouri, disse ao CP que, durante o processo de restauração, as igrejas também precisam estar abertas a ter um indivíduo mais jovem, com uma nova perspectiva liderá-los.
"Para que isso aconteça, teremos de encontrar maneiras de equipar, capacitar pastores para treinarem essas igrejas, que também deverão estar dispostas a receberem esses jovens que virão com ideias e conceitos que são, talvez, diferentes do que a deles", disse Clifton.
Em 2012, a Convenção Batista do Sul, considerada a maior denominação protestante no país, contabilizou menos de 16 milhões de membros. Pelo quinto ano, a denominação experimentou uma grande diminuição entre os seus membros. No entanto, mesmo com o número de membros declinando a cada ano, alguns líderes das igrejas teem como objetivo revitalizá-las”, disse Harrison.
"Embora o custo do material seja, muitas vezes, inferior ao plantio de uma nova igreja, os custos emocionais e espirituais são elevados, para a necessidade de disciplina na igreja acima mencionada. Para alguns, a ameaça de perder os membros da igreja renasce uma preocupação. Se uma igreja cresceu, através do crescimento de transferência da antiga igreja, é compreensível que os membros possam retornar a sua igreja anterior, uma vez saudáveis e vitalizados são restaurados", explica Harrison.
Clifton disse que o objetivo de implementar uma estratégia de revitalização é dar opções para que as igrejas que estejam morrendo se envolvam e ministrem às suas comunidades e reencontrem a alegria.
"Cada uma dessas opções requer da igreja morta, ou que se recusa a mudar, a forma como ela vê a si mesma e a forma como ela conduz seu ministério; dessa forma, poderemos testemunhar uma verdadeira mudança na tendência de morte e declínio das igrejas na América do Norte", finalizou Clifton.
Fonte: The Christian Post
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