Segundo agências internacionais de notícias, Meriam Yahya, a sudanesa condenada à morte por ter se convertido foi solta da prisão. O tribunal ordenou a libertação e o cancelamento da decisão judicial anterior, que determinou seu enforcamento em local público.
Após meses de campanhas de oração e pressão de grupos de direitos humanos, ela foi inocentada das acusações de apostasia. Filha de pai muçulmano, Meriam se casou com um cristão e passou a professar a fé cristã em dezembro de 2011.
-->Após meses de campanhas de oração e pressão de grupos de direitos humanos, ela foi inocentada das acusações de apostasia. Filha de pai muçulmano, Meriam se casou com um cristão e passou a professar a fé cristã em dezembro de 2011.
O tribunal religioso, baseado nas leis muçulmanas da sharia, que vigoram no Sudão desde 1983, também a condenou a 100 chibatadas, pois casar com um não muçulmano é equivalente ao crime de adultério.
Como ela deu à luz 12 dias após o veredito, sua situação foi amplamente divulgada pela imprensa mundial. Além da criança recém-nascida, ela dividia a cela com o filho do casal, que tem quase 2 anos de idade. Estava presa desde agosto de 2013.
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O caso de Meriam tornou-se emblemático. No início do mês, líderes da União Europeia pediram a revogação de seu “veredito desumano”. Ao mesmo tempo, John Kerry, secretário de Estado dos EUA, pediu ao Sudão que revogasse as leis que proíbem a “conversão” de muçulmanos a outras religiões.
Segundo a Christian Solidarity Worldwide (CSW), ONG cristã que acompanhou o caso de perto, os advogados de Meriam Ibrahim receberam ameaças de morte de extremistas que os acusam de ações “anti-islâmicas”.
Mervyn Thomas, presidente da CSW, comemorou: “Estamos muito felizes em saber que a Sra. Ibrahim e seus filhos foram liberados e essas sentenças injustas, desumanas e injustificadas foram derrubadas”. Relatou ainda que durante todo o tempo que esteve presa, Meriam recebeu na prisão a visita diária de um líder islâmico que lia o Alcorão e pedia que ela “retornasse” à fé islâmica. No entanto, Meriam se manteve firme em sua fé em Jesus, mesmo sabendo que corria o risco de morrer por causa disso.
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Como seu esposo, Daniel Wanim, nasceu na região que hoje é o Sudão do Sul, mas tem cidadania americana, o destino mais provável da família nos próximos dias deve ser os Estados Unidos. Com informações Protestante Digital
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