O Hamas disparou foguetes contra Tel Aviv e Jerusalém na noite desta terça-feira. Os mísseis foram lançados a partir de Gaza e respondem aos ataques de Israel que tenta vingar a morte dos três adolescentes judeus que foram sequestrados e mortos.
O grupo fundamentalista já reivindicou os disparos e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, já avisou que as ações militares na região irão “levar tempo”.
-->O grupo fundamentalista já reivindicou os disparos e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, já avisou que as ações militares na região irão “levar tempo”.
“Nenhum outro país vive sob tal ameaça e nenhum outro país aceitaria tal ameaça. Não vamos tolerar disparo de mísseis contra nossas cidades e vilas, e, por isso, eu ordenei uma ampliação significativa das operações da Força de Defesa de Israel contra os terroristas do Hamas e outros grupos terroristas na Faixa de Gaza”, avisou.
Para reforçar a segurança do país, Israel convocou 1.500 reservistas e autorizou a mobilização de outros 40.000 reservistas para uma possível invasão por terra.
Territórios controlados pelo Hamas na Faixa de Gaza foram alvejados por Israel com mais de 130 foguetes deixando 20 mortos, entre eles cinco crianças. O alvo israelense são as 150 instalações do grupo terrorista.
O Exército israelense conseguiu frustrar uma tentativa de invasão ao sul do país, segundo informações internacionais militantes palestinos tentaram entrar em Israel. Quatro militantes foram mortos ao chegarem à praia de Zikim.
Presidente Palestino pede paz
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, quer que os ataques cessem. “A liderança palestina está realizando contatos urgentes com partes regionais e internacionais para parar com a escalada de tensões”, disse.
Abbas está em contato com o Egito que estava ajudou nas negociações de paz na região em novembro de 2012 depois de oito dias de conflito.
Outras nações já se pronunciaram sobre a situação, os Estados Unidos condenou os ataques contra Israel, já a União Europeia e as Nações Unidas pediram moderações para os dois lados.
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