De acordo com o site do Portas Abertas a sudanesa cristã Meriam Ibrahim e sua família ainda não podem deixar o Sudão. Eles foram presos no final de junho quando tentavam embarcar para os Estados Unidos.
Daniel Wani, esposo de Meriam, é sul-sudanês e conseguiu documentos de viagem de emergência emitidos pelo governo de Sudão do Sul, mas no aeroporto de Sudão a família foi presa acusada de forjar os passaportes.
Daniel Wani, esposo de Meriam, é sul-sudanês e conseguiu documentos de viagem de emergência emitidos pelo governo de Sudão do Sul, mas no aeroporto de Sudão a família foi presa acusada de forjar os passaportes.
Assim que deixaram a delegacia, Meriam, seu esposo e suas filhas, incluindo a recém-nascida Maya, que nasceu enquanto Meriam estava na prisão, foram levados para um local seguro.
A embaixada dos Estados Unidos não confirma se a família está hospedada com eles e porta-voz do departamento de Estado dos Estados Unidos, Marie Harf, disse apenas que eles estão à salvo. “A família foi levada para um local seguro e por isso não informado. Estamos em contato com o Ministério das Relações Exteriores do Sudão para garantir que ela e sua família sejam liberados para viajar o mais rápido possível.”
Enquanto o caso de falsificação de documentos não for apurado a família Wani não poderá deixar o país. O governo do Sudão é acusado de perseguição, uma vez que Meriam estava condenada à morte por não ter seguido a religião de seu pai, se tornando cristã.
O Sudão também tem acusado a embaixada dos Estados Unidos de ajudar Meriam a sair ilegalmente do país, mas o governo americano, que acompanha de perto o caso, alega que todos os documentos são verdadeiros e que não há motivos para impedir que a família deixe o Sudão.
“De nossa perspectiva, Meriam tem todos os documentos que ela precisa para viajar e para entrar nos Estados Unidos. Cabe ao governo do Sudão autorizá-la a sair do país. Como eu disse, estamos trabalhando com eles”, disse Harf.
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