quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Líderes convocam igrejas para agirem pelos cristãos no Oriente Médio

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Em um "apelo urgente" o Conselho Supremo da Comunidade Evangélica na Síria e no Líbano afirma que está "cheio de terror e medo". Por esta razão, "anuncia um estado de emergência para preservar o que ainda resta da presença de cristãos e não cristãos moderados no Oriente Médio, e para evitar o seu desaparecimento completo".

O apelo continua: "A questão da presença dos cristãos no Oriente Médio vai muito além do estágio de obter direitos iguais e da proteção contra a perseguição. Ela tem se tornado um grito de alerta antes que novos eventos causem a aniquilação da presença cristã na região".

Os líderes cristãos que assinaram o apelo afirmam que estão "mais preocupados com o grande sofrimento humano". Eles falam de um "estado de deterioração das relações" e dizem que eles têm sido "severamente perturbados e chocados com os apavorantes incidentes de violência, nos quais civis e comunidades inteiras, especialmente a cristã, têm sido submetidas”.


No apelo o Conselho fala sobre a atual situação na Síria, no Iraque e no Líbano. Sobre os conflitos no Iraque, os líderes falam contra o "deslocamento forçado e os assassinatos de indivíduos e de grupos, que beiram o genocídio". Em face de tudo o que está acontecendo nesses países, o Conselho cita uma "ameaça existencial" das minorias do Oriente Médio, e também da maioria muçulmana moderada.

O Conselho chama, primeiramente, os cristãos de todo mundo a pressionar seus governos, bem como os tomadores de decisões a aumentar a consciência da iminente situação de perigo, a parar com a sangria e com os deslocamentos forçados, e para acabar com a erosão da "vida comunitária de muitos anos, historicamente pacífica".

Em segundo lugar, afirma que "uma estratégia bem planejada precisa ser colocada em prática para dar suporte à presença cristã no Oriente Médio, assim como, à presença de outros componentes moderados na região".

Por fim, os líderes do Conselho pedem por ajuda humanitária "urgentemente necessária” para as vítimas da atual onda de violência. "Nossa esperança é que algo seja feito rapidamente, antes que seja tarde demais".

Durante um encontro do Conselho na semana passada, no Líbano, os líderes entraram em acordo nesse apelo e o divulgaram para o mundo.Fonte: Portas Abertas
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