Nesta sexta-feira (19) a Câmara Municipal de Niterói (RJ) prestaria uma homenagem ao pastor Silas Malafaia que receberia o título de cidadão niteroiense. Porém, um grupo de ativistas do movimento gay invadiu o local para impedir a entrega da homenagem.
Com cartazes que insinuavam que Malafaia é gay, os ativistas invadiram o plenário e subiram na mesa da presidência tentando impedir a sessão. Malafaia não estava presente por motivos de saúde, mas enviou um representante para participar da solenidade.
A ação dos ativistas, entre eles pessoas que ocuparam o prédio da Câmara em agosto do ano passado, obrigou a presença dos policiais do 12º Batalhão da Polícia Militar de Niterói que foram chamados para garantir a realização da sessão.
A entrega do título foi um pedido do vereador Pastor Ronaldo (PROS), o único parlamentar que participou da sessão. O vereador ficou indignado com a atitude dos manifestantes que se organizaram pelas redes sociais para impedir o evento.
“Tentaram nos impedir de permanecer no plenário. Cuspiram no rosto de uma pastora. Agrediram nossos convidados verbalmente”, disse Ronaldo à imprensa. O parlamentar evangélico reclamou da intolerância dos ativistas, algo muito comentado por Silas Malafaia que é vítima constante do grupo.
“Na verdade, os intolerantes são eles (manifestantes). Eles podem se manifestar do jeito que quiserem. Embora sejamos contra a prática homossexual, lesbianismo, casamento gay, nós respeitamos essas pessoas”, afirmou o vereador.
Quem recebeu o título em nome de Malafaia foi o pastor Sóstenes Cavalcante, candidato a deputado federal. Ao saber do que aconteceu em Niterói, Malafaia se manifestou pelo Twitter de forma irônica dizendo: “Gostei muito da intolerância do ativismo gay contra mim. É uma pena que eu não estava lá!”. Com informações O Globo.
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