terça-feira, 9 de setembro de 2014

Pesquisa reforça polarização entre Dilma e Marina

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Divulgada nesta terça-feira, a pesquisa CNT/MDA para a corrida presidencial aponta crescimento nas intenções de voto para Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB). A presidente, que no levantamento anterior aparecia com 34,2%, agora tem 38,1%. Já a ambientalista subiu de 28,2% para 33,5%, diminuindo a diferença entre as duas candidatas de 6 pontos percentuais para 4,6. A pesquisa ainda mostrou que Aécio Neves (PSDB) segue em queda: tinha 16% das intenções, e agora aparece com 14,7%.

Com o resultado, Dilma e Marina disputariam o segundo turno. Na simulação, a ex-ministra do Meio Ambiente venceria as eleições: conforme a CNT/MDA, ela aparece com 45,5%, contra 42,7% da petista. Essa é a primeira pesquisa divulgada desde o apontamento de políticos pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa que teriam recebido propina em negócios da Petrobras. As entrevistas começaram a ser coletadas um dia antes da veiculação da lista.


A pesquisa ainda simulou um segundo turno entre Dilma e Aécio. Neste cenário, a presidente venceria com 47,5%, e e tucano aparece 33,7%. Em uma terceira possibilidade, Marina (52,2%) também ganharia de Aécio (26,7%).

Maioria dos entrevistados acredita em vitória de Dilma
Apesar de apontar Marina como vencedora em um eventual segundo turno com Dilma, o levantamento revelou que a maior parte dos entrevistados acredita que a presidente ganhará as eleições: 49%. Em segundo lugar, está Marina, com 34,9%, e Aécio aparece em terceiro, com 6,2%.

Segundo o levantamento, a popularidade de Dilma também cresceu. A avaliação do governo que era positiva para 33,1% no mês passado, agora subiu para 37,5%. A avaliação negativa, por sua vez, caiu e passou de 28,8% para 23%.

Registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR - 00574/2014, a 121ª Pesquisa CNT/MDA entrevistou 2.002 pessoas em 137 municípios de 25 unidades federativas das cinco regiões entre os dias 5 e 7 de setembro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com 95% do nível de confiança. A pesquisa foi encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT).Diário Gaúcho
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