As usinas de porcentagens são duras na queda, preveniu o post deste domingo. E os videntes de acampamento cigano não admitem o afogamento mesmo com a água já inundando os pulmões, confirma a entrevista concedida ao Estadão de hoje por Márcia Cavallari. “Até agora, temos 92% de precisão nos resultados”, fantasiou a diretora executiva do Ibope. “Algumas diferenças entre as pesquisas e os resultados das apurações não foram captadas porque o eleitor mudou até o último minuto. Mas nosso último levantamento havia mostrado um crescimento do Aécio Neves”.
Conversa fiada, reafirmou nesta segunda-feira o jornal O Tempo. As urnas golearam impiedosamente a derradeira pesquisa sobre a sucessão presidencial produzida pelo Ibope, que também fracassou em nada menos que 17 unidades da federação. Tudo somado, a fábrica de enganos estatísticos estabeleceu um recorde memorável: 66,66% dos levantamentos feitos na véspera da eleição foram desmoralizados pelas urnas no dia seguinte. Confiram o impressionante acervo de provas do crime exposto na edição de O Tempo. (AN)
Os últimos levantamento do Ibope, maior instituto de pesquisas do país, divulgadas antes do primeiro turno nos 26 Estados e no Distrito Federal divergiram da apuração, fora da margem de erro, em 17 unidades da Federação, ou 66,66%. De acordo com levantamento do OLHO NELES, o instituto só conseguiu prever corretamente o resultado das eleições para governador em dez casos. Além disso, o Ibope também errou o resultado para presidente da República, fora da margem de erro.
Em relação à disputa entre Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB), o Ibope apontava, no dia 4/10, que a presidente teria 46% dos votos válidos, enquanto Aécio Neves teria 27% e Marina Silva teria 24%. Com a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, Dilma estaria entre 44% e 48%; Aécio estaria entre 25% e 29%; Marina, entre 26% e 22%.
No dia seguinte, no entanto, os eleitores deram à presidente 41,59% os votos válidos, enquanto Aécio Neves somou 33,55% e Marina Silva ficou com 21,32%.
Em Minas Gerais, o instituto apontava que Fernando Pimentel teria 61% dos votos válidos, contra 31% de Pimenta da Veiga. O resultado foi mesmo a vitória do petista, mas ele registrou 52,98%, contra 41,89% do tucano.Fonte:Veja
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