Na quinta-feira (26) a coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos, bombardeou o noroeste da Síria para atacar os terroristas do Estado Islâmico que sequestraram pelo menos 220 cristãos no começo da semana passada.
A ofensiva área visou os combatentes jihadistas que estavam próximos da cidade de Tell Tamer, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSH), mesma ONG que alertou para o número de reféns levados pelos terroristas.
A equipe de coalizão fez 14 ataques, cinco deles foram lançados em postos táticos do EI perto de AL Hasakah e em posições perto de Kobane. Outros noves ataques foram lançados no Iraque perto de Al Asad, Fallujah, Mosul e outras localidades.
Com a divulgação da quantidade de pessoas sequestradas, o Estados Unidos condenou a ação e exigiu a liberação dos reféns. Os ataques serviram de repressão contra os terroristas que avançam seu califado fazendo com que milhares de pessoas fujam de suas casas.
Em Tell Tamer o EI já controla 10 vilarejos cristãos, os moradores tentam fugir para outras localidades em busca de segurança. Mais de 1.000 famílias, aproximadamente 5.000 pessoas, deixaram a área se dirigindo para Qamishli. “Estão desesperados, na miséria total, porque deixaram tudo para trás”, disse Jean Tolo, líder da organização assíria de ajuda e desenvolvimento nesta cidade.
Para o diretor da rede assíria de direitos humanos, com sede na Suécia, o Estado Islâmico irá usar os reféns como escudos humanos. Os jihadistas também podem negociar a soltura desses cristãos em troca dos prisioneiros do EI levados pelos soldados curdos. Com informações G1
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