O vereador de Recife Luiz Eustáquio (PT) apresentou na semana passada um projeto de lei que proíbe festas com open bar para desestimular o consumo de álcool. Um dia depois o deputado estadual Cleiton Collins (PP) alterou um de seus projetos que visa proibir raves e incluiu a proibição de open bar em todo o estado de Pernambuco.
Apesar de tramitarem em Casas diferentes, os dois parlamentares evangélicos chegaram a trocar acusações por um ter, supostamente, copiado a proposta do outro.
“Fiz uma reunião da Frente Parlamentar de Combate ao Crack na Câmara e a esposa dele (Cleiton Collins), a vereadora Michele Collins, estava presente. Curiosamente, pouco depois ele faz um pronunciamento dizendo que vai entrar com uma emenda propondo a mesma coisa. O deputado divulgou como sendo dele uma proposta que foi de minha iniciativa”, disse o vereador Eustáquio.
Collins se defendeu e disse que o seu projeto sobre raves já estava em tramitação e que o caso da morte de um jovem estudante em São Paulo o fez incluir a parte sobre bebida alcoólica no texto.
“Como evangélico ele não deveria fazer julgamento. Eu já vinha discutindo esse projeto com o deputado Vinícius Labanca. Meu projeto está em tramitação há muito tempo. A ideia surgiu após o falecimento de um jovem universitário em São Paulo, no último final de semana. Por conta do excesso de bebida o rapaz veio a falecer. Nem sabia desse projeto dele. O vereador está falando besteira e sendo indelicado. Se ele fez esta proposta na Câmara é bom. Tomara que seja aprovada”, afirmou.
Ambos os projetos tentam impedir que festas regadas a muita bebida sejam promovidas na capital e no estado. Nas festas com ingresso open bar (bar aberto) os participantes podem consumir a quantidade que quiserem de bebidas, lugar propício para acidentes como o ocorrido em Bauru quando um estudante morreu após beber 30 doses de vodca. Com informações Diário de Pernambuco
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