O grupo terrorista Estado Islâmico divulgou em 15 de fevereiro um vídeo com a decapitação de 21 cristãos coptas na Líbia. O caso fez com que mais de 45.000 egípcios deixassem o país com medo da facção.
Os números foram passados por funcionários e veículos oficiais do Egito que foi quem solicitou aos cidadãos que retornassem, impedindo assim que outros egípcios fossem vítimas das atrocidades dos terroristas.
O porta-voz do ministério da Aviação Civil, Mohamed Rahma, disse que pelo menos 11.500 pessoas deixaram a Líbia através da Tunísia desde o anúncio das decapitações. Outros 34.000 usaram a fronteira oriental segundo os veículos oficiais.
Não se sabe ao certo quantos egípcios vivem na Líbia, pois muitos entraram ilegalmente, mas acredita-se que centenas de milhares deles trabalham com construção e artesanato.
Desde junho o Estado Islâmico tem espalhado terror pelo Iraque e logo se espalhou para a Síria onde milhares de pessoas já foram mortas e dezenas de milhares foram expulsas de suas casas sob ameaça dos soldados terroristas. O grupo teve facilidade de invadir a Líbia por conta da instabilidade política causada pela queda do presidente Muammar Gaddafi. Com informações Folha de SP
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