Uma mulher afegã de 27 anos foi morta na última quinta-feira (19) por uma multidão de pessoas enfurecidas que a acusaram de ter queimado uma cópia do Alcorão.
Os moradores de Cabul bateram em Farkhunda com pedaços de paus e queimaram viva diante de policiais que não fizeram nada para salvá-la. Mas neste domingo (22) um dos investigadores do caso afirmou que jovem era inocente.
“Ontem a noite eu olhei todos os documentos e evidências novamente, mas não consegui achar nada que prove que Farkhunda queimou o Alcorão”, disse o general Mohammad Zahir para repórteres locais durante o funeral da mulher.
“Farkhunda era totalmente inocente”, concluiu. A acusada era professora de estudos islâmicos, ou seja, não era contra a religião. Chegou a ser questionado se ela teria problemas mentais, mas segundo um irmão da vítima ela não sofria de nenhum distúrbio.
O investigador afirmou que irá punir todos os envolvidos no linchamento tendo no total 13 pessoas entre civis e policiais que já estão presos. Apesar de gerar revolta da população, a morte de Farhunda é vista como normal por algumas pessoas, um clérigo muçulmano chegou a dizer que os homens que a mataram estavam no direito de defender sua fé. Com informações G1
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