terça-feira, 3 de março de 2015

Pastor iraniano é libertado da prisão, mas outros ainda permanecem presos




Após ter ficado preso por mais de um ano, acusado de “conspirar contra o governo do país” e “pregar o Evangelho”, o pastor iraniano Rasoul Abdollahi foi liberto da prisão. Porém, outros cristãos, que foram detidos no mesmo dia que ele, permanecem na prisão.

Abdollahi, líder do movimento de igrejas domésticas do Irã, foi preso no dia 26 dezembro de 2010 e liberto no dia 16 de fevereiro desse ano. Sua detenção aconteceu no mesmo dia que um grande número de cristãos foi preso, durante uma repressão generalizada sobre as atividades da Igreja no Irã.

Segundo a agência de notícias Middle East Concern, sua libertação aconteceu mediante condições restritas, que impedem que ele participe de atividades cristãs; qualquer violação de tais imposições pode causar uma nova detenção e o cumprimento de sua sentença original.

O líder cristão foi inicialmente preso pelo Ministério de Inteligência do Irã. Ele foi detido e interrogado durante dois meses antes de ser libertado sob fiança e depois condenado a três anos de prisão em dezembro de 2013. Abdollahi, junto com o reverendo Farshid Fathi e outros cristãos detidos por sua fé, foi enviado para a prisão de Evin, em Teerã.


Farshid Fathi ainda na prisão

Nascido em uma família muçulmana no Irã, Fathi se tornou cristão aos 17 anos. Em 2010, ele trabalhava como pastor em tempo integral e era líder de uma rede de igrejas domésticas no Irã. Agora, aos 35 anos, ele é casado e tem dois filhos pequenos, e foi separado de sua família desde o Natal de 2010.

Em 2012, Fathi foi condenado a seis anos de prisão, depois de 15 meses de detenção. O Ministério de Assuntos Exteriores do Reino Unido classificou as condições de sua prisão como "rigorosas".

Em abril de 2014, Fathi sofreu uma fratura no pé após ter sido espancado por agentes de segurança durante um ataque aos presos políticos em Evin. Em dezembro do ano passado Fathi recebeu uma sentença adicional de um ano de prisão.Portas Abertas, com informações World Watch Monitor 


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