sexta-feira, 29 de maio de 2015

Cristã de 80 anos é queimada viva pelo Estado Islâmico




Novos relatórios vindos da porção do Iraque dominada pelo Estado Islâmico dão conta que uma mulher de 80 anos foi queimada viva por se negar a cumprir as leis muçulmanas impostas sobre a população cristã. O bárbaro assassinato ocorreu numa pequena cidade 18 km ao sul de Mosul.

Sa’ed Mamuzini, que falou em nome do Partido Democrático do Curdistão (KDP), afirmou que os extremistas decidiram executar a mulher, cujo nome não foi divulgado, depois que ela negou-se a seguir as restrições da sharia (lei religiosa do Islã).

Embora as alegações de cristãos sendo queimados vivos não sejam novidade, as forças internacionais da ONU pouco têm feito. O Christian Concern International, grupo que monitora a perseguição aos cristãos de todo o mundo, afirmou que o incidente relatado por Mamuzini “mantém o padrão do EI de punir brutalmente aqueles que não conseguem seguir suas interpretações extremistas”.

Também nesta semana uma mulher de cerca de 20 foi queimada viva por “se recusar a realizar um ato sexual extremo”, lamenta Zainab Bangura, representante da ONU para crimes sexuais de guerra. “Eles chegam e trazem estupros, escravidão sexual, prostituição forçada e outros atos de extrema brutalidade”, afirmou Bangura.


Outro caso similar de violência contra a mulher foi revelado pela ativista curda Delal Sindy. Ela afirma que uma jovem de 17 anos da minoria Yazidi foi estuprada enquanto os militantes do EI a forçavam a ler o Alcorão. Quando ela se recusou a continuar, os soldados despejaram água fervente sobre ela.

O Estado Islâmico domina uma larga porção de terra entre o Iraque e a Síria. Segundo relatórios da ONU, depois de atacar uma aldeia, os soldados do Estado Islâmico separam as mulheres dos homens. Geralmente executam qualquer representante do sexo masculino com mais de 14 anos que não seja muçulmano. Com informações de Christian Post


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