Quase cinco meses após os ataques de muçulmanos extremistas em igrejas do Níger, a comunidade cristã ainda tenta se reerguer e seguir com suas vidas sem ter medo do que ainda pode acontecer.
Em 16 de janeiro membros de grupos radicais saquearam e queimaram cerca de 70 igrejas e instituições ligadas a elas. Os ataques pegaram todos de surpresa, pois não havia registro de conflitos entre cristãos e muçulmanos naquele país.
O ataque nas igrejas foi uma forma de protestar contra a revista Charlie Hebdo que voltou a publicar uma charge do profeta Maomé. Semanas antes uma das charges publicada pela revista gerou um ataque na sede em Paris deixando 12 pessoas mortas.
Mas a resposta do Níger apareceu completamente sem sentido, os grupos radicais começaram a destruir igrejas e lares cristãos. Dez pessoas foram mortas na capital Niamey e o terror se instalou no país.
O brasileiro Alexandre Canhoni atua como missionário no Níger e chegou a relatar para a imprensa como foi o momento do ataque. Ele e sua família conseguiram escapar sem ferimentos, mas a casa onde eles moravam e onde funcionava uma base missionária foram completamente destruídas.
Assim como Alexandre, outros missionários e famílias cristãs estão trabalhando para reconstruírem suas residências, escolas e igrejas. O trabalho acontece diante de um temor de que novos ataques aconteçam.Fonte Gospel Prime
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