O presidente chinês, Xi Jinping, reiterou a importância de que as religiões devem ser livres de influência estrangeira e de que precisam ser geridas em conformidade com este princípio.
Na verdade, Xi exigiu que os grupos religiosos prometessem lealdade ao Estado. Em um artigo adicional, publicado no boletim informativo do Partido Central de Comissão para Inspeção Disciplinar no dia 25 de maio, membros do Partido Comunista foram advertidos a não seguir nenhum tipo de religião, dizendo que ela "atrai séria preocupação".
Daniel, analista de perseguição da Portas Abertas, diz: "Enquanto isso não é novidade e não causa surpresa, o governo tem intensificado seus esforços para cumprir estes princípios. Não significa apenas que a campanha de retirar a cruz dos edifícios das igrejas na província de Zhejiang continua, embora aparentemente a uma velocidade menor do que em 2014. Os funcionários do Partido Comunista em Wenzhou que estão seguindo uma religião passarão por uma análise e podem ser expulsos pela justificativa de que não têm lealdade. A UCAN sugere que a ação não é especialmente focada nos cristãos porque Wenzhou, cidade apelidada de "Jerusalém do Oriente", tem uma população cristã significativa. Olhando para os eventos na província de Zhejiang, é provável que a igreja enfrente uma nova pressão do governo chinês em um futuro próximo. Se isso vai ser limitado a uma ou algumas províncias onde a presença cristã é mais elevada, ou até mesmo irá se espalhar de maneira mais ampla pelo território, é difícil dizer."Fonte: Portas Abertas Internacional / com informações AP
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