segunda-feira, 29 de junho de 2015

Mudança no cenário político pode ameaçar cristãos na Malásia




Com 60,4% da população islâmica, 19,2 budista e 6,3 hinduista, a minoria de cristãos no país sofre com as autoridades e leis impostas.

O que muitos observadores predisseram há um tempo tem agora acontecido na Malásia: as partes colaboradoras da oposição finalmente decidiram se separar na introdução da lei penal islâmica, a hudud, em um estado federal.




Daniel, analista de perseguição da Portas Abertas, relatou: “A oposição estava unida por um principal motivo – derrotar o partido governista UMNO - Organização Unida Nacional dos Malaios, no poder desde 1957. Mas essa união prova ser fraca como testemunhado nas eleições internas do principal partido islâmico de oposição PAS - Partido Islâmico da Malásia, expulsando praticamente todos os progressistas da liderança do partido. Isso torna a aprovação da hudud mais fácil. Causou a separação com o líder chinês da DAP - Ação Democrática. Embora PAS e DAP continuem a governar juntos o importante estado federal de Selangor, a separação é significativa.”

Daniel prossegue: “Ao defender a introdução prevista da hudud, um membro da PAS não-muçulmano (um hindu de origem indiana) disse que a lei beneficiaria a todos. Ele se referiu a “países pacíficos da Arábia Saudita e Brunei”. Tudo isso mostra o quanto o islâmico UMNO e o mais radical islâmico PAS podem se tornar mais próximos. Embora não seja tão provável em um futuro próximo, uma fusão dos dois consolidaria não apenas a dominação malaia, mas também o conservadorismo islâmico. Isso traria más notícias para minorias étnicas e religiosas, incluindo os cristãos.Fonte: Portas Abertas Internacional


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