terça-feira, 16 de junho de 2015

Suspeito de ataque a igreja nos EUA confessou o crime, diz TV




O suspeito do ataque a uma igreja de comunidade negra da Carolina do Sul confessou a morte de nove pessoas, informou nesta sexta-feira (19) a rede de TV americana CNN.

Uma fonte da polícia teria dito à CNN que Dylan Roof contou aos investigadores que ele "queria começar uma guerra racial" quando foi até a igreja na noite de quarta-feira (17) e abriu fogo contra um grupo de estudo da Bíblia.

Segundo a polícia de Charleston, Roof vai responder a nove acusações de assassinato e também por posse de armas.

Roof - que foi preso na Carolina do Norte - deve ser ouvido nesta sexta em uma audiência em um tribunal.

"Até o momento, estamos conseguindo cooperação", afirmou outra fonte à afiliada local da ABC, a WCIV.

Duas fontes também confirmaram à NBC News que Roof confessou ser o autor da morte de nove negros.

A governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley, disse nesta sexta que o suspeito deveria enfrentar a pena de morte se condenado. Em entrevista à rede NBC, Haley disse "Esse é um estado machucado pelo fato de nove pessoas terem morrido inocentemente. Absolutamente iremos querer que ele enfrente a pena de morte."




Haley também disse que quer que Roof seja acusado em instância estadual, e não federal.

Roof foi detido pela polícia poucas horas depois do ataque. Segundo a polícia, o atirador se sentou com os fiéis por cerca de uma hora antes de abrir fogo. O chefe de polícia Greg Mullen disse a repórteres que três pessoas sobreviveram ao ataque.

Segundo a agência Reuters, o suspeito Dylann Roof tem uma foto em seu perfil do Facebook em que aparece com uma jaqueta estampando a bandeira símbolo do regime do apartheid, que segregou negros e brancos na África do Sul.

O Departamento de Justiça americano disse que investiga o caso como crime de ódio, sugerindo que há motivações racistas por trás do ocorrido.

O presidente americano, Barack Obama, expressou pesar e disse que é preciso repensar a questão da violência com armas de fogo no país.Fonte: G1

Nenhum comentário: