A justiça israelense anunciou nesta quarta-feira (29) ter acusado dois cidadãos suspeitos de tentar provocar um incêndio no dia 18 de junho na Igreja da Multiplicação dos Pães, às margens do lago Tiberíades.
Os dois homens, de confissão judaica, são acusados de ter tentado incendiar a igreja motivados por seu "ódio ao cristianismo", informou o ministério da Justiça em um comunicado.
Há duas semanas a polícia anunciou ter detido vários suspeitos de estar envolvidos no incêndio ocorrido em 18 de junho perto do santuário de Tabgha, erguido no local onde os cristãos acreditam que Jesus multiplicou os pães e os peixes, às margens do lago Tiberíades.
O Shin Bet, serviço de segurança interior israelense, informou nesta quarta-feira que os suspeitos pertenciam a "um grupo de ideologia radical, ativo desde 2013, que é suspeito de outros atos contra cristãos e de agressões contra civis palestinos".
A organização também é acusada de ter queimado casas de palestinos na Cisjordânia ocupada, e de ter tentado queimar a igreja do Trânsito em Jerusalém.
Duas salas do complexo que cerca a igreja situada na margem nordeste do lago de Tiberíades foram danificadas pelo incidente, mas o templo não sofreu danos. O santuário já havia sido cenário de um ataque em abril de 2014, pouco antes da visita do papa Francisco a Terra Santa Fonte: G1
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