No final de junho, os cristãos em Jerusalém ficaram alarmados com os panfletos assinados pelo “Estado Islâmico (EI) do Emirado Jerusalém”, exortando-os a deixar a cidade antes do final do Ramadã ou seriam abatidos – com exceção daqueles que defendessem o islã.
De acordo com informações locais, nem todos receberam o panfleto - o que levantou suspeita da origem da ameaça, se realmente vinha do EI ou de algum grupo de agitadores. A questão agora é saber quem está por trás destes panfletos e se as palavras ameaçadoras vão se tornar em ações, já que, de fato, Israel está na agenda dos radicais islâmicos.
Henriette, analista da Portas Abertas, adverte: “O Estado Islâmico quer capturar Damasco, em seguida Jerusalém, e depois Roma. Eles querem expandir a sua influência, se aproximando de Israel. Já atacaram soldados egípcios no Sinai, perto da fronteira com Gaza e estão se aproximando da fronteira com Israel”.
Ele acrescenta: "Além dos panfletos, há outros fatores que se destacam – os muçulmanos ganharam a simpatia de Israel, cristãos palestinos afirmam que a presença deles na região é cada vez mais constante e que muitos territórios palestinos estão reagindo de forma mais agressiva”. E conclui: “O bispo ortodoxo grego, Sebastia Atallah Hanna, disse que leva à sério essas ameaças, mas ele afirma corajosamente – ‘Vamos ficar em Jerusalém e na Palestina, os cristãos não estão com medo!’ Espero que todos os cristãos vivam inspirados de palavras corajosas como estas”.Fonte:Portas Abertas Internaciona
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