sábado, 18 de julho de 2015

Líder muçulmano sugere transformar igrejas em mesquitas e franceses se unem para impedir




Mais de 40 mil franceses assinaram uma petição com a chamada "Tire as mãos da minha igreja" depois que um líder muçulmano sugeriu transformar igrejas vazias em mesquitas, na França.

A petição, publicada na última semana, foi inicialmente assinada por 25 políticos e intelectuais conservadores, e incluiu até mesmo o ex-presidente francês, Nicolas Sarkozy.

O documento foi criado depois que o chefe da Mesquita de Paris declarou que o número de mesquitas ao redor do país deveria dobrar para 4 mil para comportar o número de muçulmanos, e utilizar as igrejas vazias poderia ajudá-los a fazer isso.

"Por que não? É o mesmo Deus, os ritos são como de vizinhos ou irmãos. Eu acho que os muçulmanos e os cristãos podem coexistir", disse Dalil Boubakeur.


O alvoroço que provocou o comentário de Boubakeur foi tão grande que, no mesmo dia, o líder religioso soltou um novo comunicado dizendo que "não há um desejo nem uma vontade de fazer isso agora." Ele ainda disse que somente a Igreja Católica Romana está autorizada a falar sobre o destino de suas igrejas vazias.



Uma pesquisa de opinião realizada na última semana mostrou que 67% dos franceses se opõem a sugestão de Boubakeur. Por outro lado, muitas igrejas na França estão vazias, e pesquisas revelam que apenas 5% das pessoas no país as frequentam regularmente.

Muitas das igrejas vazias da França estão em pequenas cidades e aldeias, localizadas em regiões que sofreram uma alta taxa de migração de sua população para cidades em expansão. Normalmente existem poucos muçulmanos nestas áreas, então não há muita demanda para transformá-las em salas de oração islâmicos.

Em muitos outros países europeus, igrejas e edifícios que estão em desuso e tem alto custo de manutenção são vendidas para se tornarem bares, restaurantes, apartamentos, livrarias, salas de concerto, até mesmo supermercados. Na França, porém, cerca de 45 mil igrejas e capelas são sustentadas pelo Estado como parte do patrimônio cultural da nação.Fonte: Guia-me / com informações The Huffington Post


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