sábado, 11 de julho de 2015

Perseguição aos cristãos na Mauritânia pode aumentar diante lealdade ao EI






O líder jihadista mauritano do Trans-Saara, Adnan Abu Walid al-Sharawi, prometeu lealdade ao Estado Islâmico (EI) no início deste mês e a situação dos cristãos no país piora.

Os dados são do relatório do analista de perseguição da Portas Abertas, Nicholas, que ainda afirma que al Sharawi também pediu para que todos os grupos jihadistas na região seguissem seu exemplo.

Nicholas analisa: "al-Sharawi é um líder jihadista de longa experiência, um comandante forte em movimentos rebeldes saarianos e do Sahel. Esta experiência, combinada com a sua capacidade de interagir com os combatentes jihadistas, o posiciona como um dos mais importantes líderes militantes de uma vasta região. Ele é veterano em sequestros e representa a expansão do Estado Islâmico, no mercado negro, potencialmente lucrativo”.


Dennis, outro analista de perseguição, também comenta: “Estamos diante de um poderoso grupo rebelde na Mauritânia, o que representa uma das mais graves ameaças para os cristãos no país. Os muçulmanos, em especial, os militantes salafistas, possuem fóruns de mídia social, bom acesso à internet e ainda contam com financiamento fora das escolas e ONGs islâmicas. A força deles pode resultar em forte perseguição aos cristãos da Mauritânia”.

Por outro lado, o país também conta com grande crescimento no campo secular, ganhando abertura política, recebendo influências externas por conta de uma comunicação mais ampla, através de sites, filmes e livros. A cultura e o entretenimento abrem as portas para ideias diferentes, o que gera um forte questionamento sobre a tradição do povo. Pode-se dizer que a Mauritânia está caminhando cada vez mais no sentido à globalização, mas, por outro lado, também cresce a fúria da radicalização islâmica. O país ocupa o 48º lugar na Classificação da Perseguição Religiosa.Portas Abertas Internacional 

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