Pela graça de Deus, Elias Vieira Santana, diácono da Assembleia de Deus de Fátima do Sul (MS), presidida pelo pastor Aparecido Reis, venceu um câncer maligno e a própria morte ao voltar à vida após longa parada cardíaca.
Em junho de 2013, nosso irmão foi acometido por um sangramento intestinal que durou mais de dois meses. No início, os médicos não identifi caram a causa e não puderam fazer nada por ele, que desde então começou a apresentar o problema a Deus. Após alguns exames, o diagnóstico foi severo e doloroso para toda a família: câncer de cólon, e dois tumores malignos no intestino.
Em abril de 2014, o diácono Elias foi submetido a uma cirurgia para retirada dessas duas lesões malignas do intestino. Ele conta que tudo correu bem na cirurgia. Mas, quando estava prestes a receber alta, uma tosse forte estourou os pontos internos e externos. “Passei por momentos muito difíceis. As pessoas não acreditavam que eu viveria, mas a minha fé estava nas promessas do Senhor Jesus Cristo e, mediante as orações dos meus familiares e centenas de irmãos, Jesus me restaurou e a cirurgia foi cicatrizada”, testemunha Elias.
No mês de junho do mesmo ano, outro grande desafi o precisava ser vencido: a maratona de quimioterapia receitada pelo oncologista. No mínimo, doze sessões. Elias sempre clamava ao Médico dos médicos para manifestar a Sua glória naquela enfermidade. Ele conta que, após a sétima sessão, teve uma experiência sobrenatural com o Espírito Santo: “Eu sentia o Senhor me atrair. Ele me dizia para eu ir a um congresso na minha igreja e eu dizia que não ia por causa do desgaste da
quimioterapia. Mas o Espírito Santo insistia. Então, eu orei: ‘Senhor, eu vou. Mas eu peço que o Teu Espírito me queime lá nesse lugar, queime tudo de ruim que eu tenho por dentro e não sobre nenhum câncer’. Após a pregação, o pastor chamou quem estivesse enfermo e eu fui. Eu peguei fogo! Sentia-me dentro de uma fogueira e um irmão foi lá na frente orar Elias Vieira, da AD de Fátima do Sul (MS), conta como recebeu a cura divina sobre tumores malignos no intestino testemunhos por mim. Senti que estava sendo curado”, testemunha.
Contudo, apesar de naquele momento ter crido no milagre do Senhor, com o passar dos dias Elias confessa que começou a duvidar. Ele, então, com sinceridade, pediu uma confi rmação a Deus, se aquele calor foi mesmo o Seu toque de cura e não fruto de mero emocionalismo. Logo o Senhor lhe enviou a resposta, ao encontrar com o irmão que orou por ele. “O irmão Josué, logo que me encontrou, disse que naquele dia algo muito sobrenatural tinha acontecido. Ele disse que eu queimava tanto que ele quase me soltou porque se sentia tocando em alguém que pegava fogo. E disse que eu estava curado”, conta.
Chegado o dia de fazer a oitava sessão de quimioterapia, Elias recorda que ficou angustiado, pois sentia Deus lhe dizer para não duvidar de Seu poder, e que Ele o havia curado. “Acabei indo pressionado pelos familiares e médicos, mas me sentindo muito culpado. Minha vontade era de ir embora, porque o Espírito Santo dizia que eu já estava curado. Mas eu desobedeci ao Senhor, fui contra a vontade de Deus. E enquanto eu fazia a quimioterapia, o pior aconteceu. Para mostrar a todos e a mim que com Deus não se brinca”, testifica. Durante aquela sessão do tratamento, Elias teve um infarto fulminante. A esposa dele, irmã Irene, conta que imediatamente a Drª. Sara Regina Scremin Wegner o examinou e pediu para chamar os familiares, pois ele tinha morrido.
Segundo o laudo médico (na imagem), Elias teve uma parada cardiorrespiratória, “morte súbita”. Por 25 minutos esteve morto. Após três ciclos de reanimação, ele foi levado às pressas para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde fi cou sendo mantido vivo somente com ajuda de aparelhos. Para pessoas de qualquer idade, esse quadro – de parada cardíaca por minutos, somada ao câncer, complicações cirúrgicas e a falta de reação do sistema respiratório, totalmente dependente de aparelhos – já seria alarmante, mas para um senhor como ele, de 62 anos, soava como irreversível. Os médicos julgavam que seria fatal. E “ainda que por um milagre ele retornasse”, como disse o especialista que o acompanhava, “ficaria com graves sequelas”. Elias ficou neste estado de inércia por sete dias. Até que seus dois irmãos, pastor Eliseu e Isaque chegaram de Maceió e, junto aos demais familiares, fizeram um propósito de jejum e oração.
Segundo Irene recorda, quando os cunhados chegaram à UTI, o médico lhes disse que para este paciente só um milagre. Ao que Elias respondeu com fé: “Doutor, eu não só creio em milagre como o meu Deus é milagreiro! O meu irmão já saiu dessa!”. Eles então ungiram Elias naquele coma e oraram. “Para a honra e glória do nome de Jesus, no dia seguinte, acordei totalmente restaurado”, conta. Os médicos testificaram com exames de que todo o oxigênio e demais funções estavam funcionando em perfeito estado. “O Senhor Jesus me ressuscitou! Ele me trouxe de volta para mostrar que Ele é Deus. Meu nome até hoje naquele hospital é ‘MILAGRE’. Isso fortaleceu a fé de muitas pessoas no hospital e na minha cidade. Até os médicos reconheceram a mão de Deus e falaram que de fato foi um milagre eu ter retornado à vida”, testifica o diácono Elias.
Nosso irmão ainda ficou naquele lugar internado por mais de 17 dias, por precaução dos médicos, e aproveitou para testemunhar “do poder de Cristo até para ressuscitar mortos”. Segundo a família, os exames que fez durante esse tempo no hospital constataram que de fato ele não precisava de fazer as quatro sessões de quimioterapia que ainda restavam, porque de repente não havia mais nenhum sinal do câncer em seu corpo. Elias declara: “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e eternamente. O que Ele fez por mim, pode fazer na sua vida hoje!” Mensageiro da Paz - Número 1565 - Outubro de 2015, CPAD
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