Grupos de homens e mulheres muçulmanos que fazem a guarda no acesso das Esplanadas em Israel estão proibidos de protestarem no local.
A decisão foi assinada esta semana pelo ministro israelense de Defesa, Moshe Yaalon, que declarou os grupos independentes, conhecidos como “murabitun” (guardiães) ou “murabitat” (guardiãs, em árabe), de “organizações ilegais”.
Os grupos são conhecidos por repreenderem os judeus que estão na região e por bloquearem a passagem deles no aceso da Esplanada das Mesquitas de Jerusalém.
As forças de segurança israelense vinham acompanhando os ativistas muçulmanos, principalmente as mulheres palestinas, que se voluntariavam para “proteger” a mesquita do que eles consideram “ataques de colonos que pretendem judaizá-la”.
Os grupos agiam durante os horários permitidos a turistas, quando um judeu se aproximava – identificado por seu quipa – ou um ultra-ortodoxo, elas gritavam bem alto “Alahu Akbar” (Alá é grande), e bloqueavam sua passagem.
O Monte do Templo é um dos espaços de disputa entre judeus e palestinos, pois abriga as mesquitas de al-Aqsa e a Cúpula da Rocha, terceiro lugar mais sagrado para o islã e o primeiro para o judaísmo, por ser o local dos templos de Jerusalém. Com informações Terra
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