O filme Risen [Ressucitado] só chega aos cinemas em janeiro de 2016. Mas a produção da Sony Pictures lançou o trailer oficial no último final de semana em meio a críticas.
A produção fala da tentativa de soldados romanos em encontrar o corpo crucificado de Jesus Cristo. Estrelado por Joseph Fiennes, para muitos é uma espécie de “continuação” de “A Paixão de Cristo” (2004). Embora não seja dirigido por Mel Gibson, a comparação vem pela temática bíblica e pelas acusações de antissemitismo.
No longa, Fiennes é um líder militar cético enviado a Jerusalém para descobrir o que aconteceu com o corpo desaparecido de Jesus depois da crucificação. Considerada a grande aposta da Sony para o ano que vem, a controvérsia surge pela maneira como são retratados seus personagens judeus.
Rich Peluso, do marketing da Sony, apresentou o material de divulgação durante a conferência anual de jornalistas especializados em religião, no Hotel Loews, na Filadélfia. Os últimos filmes com temática bíblica produzidos por Hollywood como “Noé” e “Êxodo” foram bastante criticados por se distanciarem do relato das Escrituras.
Segundo Peluso, a preocupação foi retratar com fidelidade os tempos do Novo Testamento, retratando na tela de modo ficcional o impacto real que teve a ressurreição de Jesus Cristo em seus dias. O personagem Clavius (Joseph Fiennes), recebe como atribuição “desmentir a notícia da ressurreição de Jesus”. Cético, mas acaba se confrontando com os fatos e a temática discute o centro da fé cristã.
Como o filme não foi lançado ainda, fica difícil comprovar-se uma perspectiva antissemita, mas os jornalistas judeus presentes no evento protestaram. Em sua defesa, Peluso conta que a equipe de roteiristas trabalhou com “historiadores, pastores e líderes cristãos”, sendo feitas “consultas a rabinos” sobre aspectos do filme. Negou que a perspectiva de Risen seja retratar os judeus como responsáveis pela crucificação de Cristo.Fonte: Gospel Prime / com informações Christian Post
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