Alguns jovens estão abusando do uso de estimulantes que prometem mais energia. Eles procuram por esses medicamentos para ter um melhor desempenho nos estudos.
As chamadas “pílulas da boa nota” estão ganhando adeptos em todo o mundo e isso preocupa as autoridades de saúde pelos riscos do uso indiscriminado dos remédios.
Um levantamento feito nos Estados Unidos concluiu que de 15 a 40% dos alunos de 15 escolas de alto padrão já usaram algum tipo de estimulante para ajudá-los nos estudos.
O índice preocupante é que os jovens conseguiram os medicamentos de maneira ilegal. No Brasil, não existe nenhum estudo desse tipo, mas a procura por esses estimulantes também é grande.
O medicamento mais procurado pelos alunos brasileiros é a ritalina. Ele age no sistema nervoso central estimulando a funções cognitivas de aprendizado. Em doses adequadas e controladas por um médico, ele pode ajudar pessoas que sofrem de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade).
Segundo o neurologista, Morato Leite, o remédio ajuda a melhorar o desempenho dos alunos no aprendizado, pois são drogas muito eficazes no tratamento desse transtorno.
Medicamentos de tarja preta são vendidos apenas com receita especial, pois causa dependência. O uso sem orientação médica pode trazer consequências graves. Morato Leite explica:
— Ansiedade absurda, insônia frequente, quadros psicóticos com ilusões e alucinações.
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