O governo francês proibiu uma manifestação em Paris contra o filme americano que satiriza o profeta Maomé, anunciou o primeiro-ministro Jean-Marc Ayrault.
O premier disse ainda que os que se sentiram ofendidos com as caricaturas de Maomé podem recorrer à justiça, em referência aos desenhos publicados nesta quarta-feira na revista satírica Charlie Hebdo.
Na capa, a Charlie Hebdo exibe uma caricatura que ironiza a suposta condição de "Intocáveis" dos muçulmanos e judeus. Nas páginas internas há uma caricatura de Maomé nu.
Um protesto havia sido convocado para sábado, mas o governo proibiu, informou Ayrault.
O objetivo da manifestação, convocada nas redes sociais, era protestar contra o filme "Inocência dos muçulmanos", produção americana de baixo orçamento ofensiva ao islamismo.
O filme provocou manifestações antiamericanas ao redor do mundo, algumas violentas e que terminaram com mortes.
"Não há razões para que deixemos entrar em nosso país um conflito que não envolve a França", completou Ayrault.
Ele também homenageou o "grande espírito de responsabilidade e de moderação" dos dirigentes muçulmanos.
Ao comentar as caricaturas da Charlie Hebdo, o primeiro-ministro destacou que a França é um país onde "a liberdade de expressão está garantida e a liberdade de caricatura também".
Ayrault disse compreender que algumas pessoas possam ser afetadas, mas insistiu que este é um "Estado laico, um Estado republicano".
Fonte:DP
O premier disse ainda que os que se sentiram ofendidos com as caricaturas de Maomé podem recorrer à justiça, em referência aos desenhos publicados nesta quarta-feira na revista satírica Charlie Hebdo.
Na capa, a Charlie Hebdo exibe uma caricatura que ironiza a suposta condição de "Intocáveis" dos muçulmanos e judeus. Nas páginas internas há uma caricatura de Maomé nu.
Um protesto havia sido convocado para sábado, mas o governo proibiu, informou Ayrault.
O objetivo da manifestação, convocada nas redes sociais, era protestar contra o filme "Inocência dos muçulmanos", produção americana de baixo orçamento ofensiva ao islamismo.
O filme provocou manifestações antiamericanas ao redor do mundo, algumas violentas e que terminaram com mortes.
"Não há razões para que deixemos entrar em nosso país um conflito que não envolve a França", completou Ayrault.
Ele também homenageou o "grande espírito de responsabilidade e de moderação" dos dirigentes muçulmanos.
Ao comentar as caricaturas da Charlie Hebdo, o primeiro-ministro destacou que a França é um país onde "a liberdade de expressão está garantida e a liberdade de caricatura também".
Ayrault disse compreender que algumas pessoas possam ser afetadas, mas insistiu que este é um "Estado laico, um Estado republicano".
Fonte:DP
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