Nessa terça-feira (29), o tribunal do Cairo confirmou a sentença de pena de morte de sete cristãos coptas por sua participação no filme anti-islâmico “A Inocência dos Muçulmanos”. Divulgado em 11 de setembro de 2012, o vídeo provocou uma série de atos violentos e manifestações contrárias à produção tanto no Egito quanto em países vizinhos.
Segundo notícia publicada no site da Portas Abertas, em 16 de setembro, o filme foi produzido nos Estados Unidos, por um israelense-americano e liberado por um expatriado egípcio. Entre os defensores do vídeo, está o pastor Terry Jones, que em 2010 provocou uma revolta no Afeganistão após ameaçar queimar o Alcorão, livro sagrado islâmico.
Em 28 de novembro do ano passado, Terry Jones também havia sido condenado à pena de morte, porém, por decisão do tribunal, sua pena foi reduzida a cinco anos de prisão. "As sete pessoas acusadas foram condenadas por insultos à religião islâmica através da participação na produção e distribuição de um filme que insulta o Islã e seu profeta", disse o juiz Saif al-Nasr Soliman.
De acordo com notícia da AFP, os tribunais egípcios normalmente condenam à pena máxima casos em que se comprova a blasfêmia e, em seguida, transferem o caso ao mufti (líder islâmico supremo), que dá sua aprovação. A sentença contra os sete coptas e o pastor americano ocorreu após a aprovação religiosa. No entanto, se os acusados regressarem ao Egito (eles estão no EUA), poderão se beneficiar de um novo processo.
Inicialmente, o governo americano divulgou que manifestações espontâneas contra o filme teriam resultado no ataque ao consulado americano em Bengasi, na Líbia, que causou a morte de quatro funcionários dos EUA, incluindo o embaixador Christopher Stevens. Mais tarde soube-se que o ataque foi uma ação terrorista.
Na época, líderes cristãos também condenaram o filme. A Igreja Ortodoxa Copta emitiu uma declaração condenando o vídeo como "abusivo" ao profeta Maomé, “realizado por alguns coptas que vivem no estrangeiro", e "rejeitando tais atos que ofendem as crenças religiosas e todas as religiões."
Fonte: Portas Abertas
Segundo notícia publicada no site da Portas Abertas, em 16 de setembro, o filme foi produzido nos Estados Unidos, por um israelense-americano e liberado por um expatriado egípcio. Entre os defensores do vídeo, está o pastor Terry Jones, que em 2010 provocou uma revolta no Afeganistão após ameaçar queimar o Alcorão, livro sagrado islâmico.
Em 28 de novembro do ano passado, Terry Jones também havia sido condenado à pena de morte, porém, por decisão do tribunal, sua pena foi reduzida a cinco anos de prisão. "As sete pessoas acusadas foram condenadas por insultos à religião islâmica através da participação na produção e distribuição de um filme que insulta o Islã e seu profeta", disse o juiz Saif al-Nasr Soliman.
De acordo com notícia da AFP, os tribunais egípcios normalmente condenam à pena máxima casos em que se comprova a blasfêmia e, em seguida, transferem o caso ao mufti (líder islâmico supremo), que dá sua aprovação. A sentença contra os sete coptas e o pastor americano ocorreu após a aprovação religiosa. No entanto, se os acusados regressarem ao Egito (eles estão no EUA), poderão se beneficiar de um novo processo.
Inicialmente, o governo americano divulgou que manifestações espontâneas contra o filme teriam resultado no ataque ao consulado americano em Bengasi, na Líbia, que causou a morte de quatro funcionários dos EUA, incluindo o embaixador Christopher Stevens. Mais tarde soube-se que o ataque foi uma ação terrorista.
Na época, líderes cristãos também condenaram o filme. A Igreja Ortodoxa Copta emitiu uma declaração condenando o vídeo como "abusivo" ao profeta Maomé, “realizado por alguns coptas que vivem no estrangeiro", e "rejeitando tais atos que ofendem as crenças religiosas e todas as religiões."
Fonte: Portas Abertas
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