sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Pastor americano pode ser julgado por perseguição a gays na Uganda

Um grupo de direitos dos homossexuais de Uganda entrou com uma ação contra o reverendo americano Scott Lively o acusando de apoiar as políticas anti-gay que o governo do país africano está tentando aprovar.

A associação de minorias sexuais da Uganda afirma que o pastor, enquanto esteve no país, perseguiu homossexuais e promoveu uma conferência em 2009 que fez surgir um projeto rigoroso contra a homossexualidade chegando a prever a pena de morte para gays. A ação foi acatada pela justiça de Massachusetts que pode julgar e condenar o evangélico por crimes contra os direitos humanos.

Em sua defesa, o pastor diz que não tem nenhuma ligação com a proposta do governo de Uganda e que suas declarações sempre foram a favor da família tradicional e estão garantidas pela liberdade de expressão.

Logo que começou a ser acusado pelos ativistas o reverendo, que trabalhou por muitos anos na África, se defendeu dizendo que tudo não passa de falsas acusações. “Nunca fiz isso [apoiar a prisão e a morte de gays]. Essa é uma falsa afirmação por parte dos gays e aliados da mídia. Nunca, jamais, estive a favor da pena de morte para isso”.

Lively acredita que a Uganda está “indo muito longe” ao tomar essas medidas e por isso não os apoia. Contudo ele sabe que a intenção do governo é proteger a sociedade e impedir que ela seja ‘homossexualizada’. “Eles estão preservando a liberdade religiosa e os valores da família”.

Ao tomar conhecimento da decisão da justiça americana, Judge Michael Ponsor, autor da ação contra o pastor, comemorou e disse que essa é uma vitória significativa para os direitos humanos. Com informações DW e Bosto Herald.
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