A violenta dispersão dos acampamentos de manifestantes no Cairo que exigiam o retorno do presidente deposto Mohamed Mursi e os confrontos em todo o Egito deixaram pelo menos 464 mortos, a maioria civis, segundo um novo balanço oficial divulgado nesta quinta-feira.
Ao menos 421 civis morreram em todo o país, segundo o porta-voz do governo, Mohamed Fathallah. O ministério do Interior informou a morte de 43 policiais.
Este foi o dia mais violento desde a revolta que derrubou o presidente Hosni Mubarak no início de 2011.
De acordo com o porta-voz, 137 pessoas morreram na praça Rabaa al-Adawiya do Cairo, principal área ocupada pelos manifestantes que exigiam o retorno ao poder do presidente islamita destituído em 3 de julho pelo exército.Em outra praça, Al-Nahda, um pouco menor e também ocupada há um mês e meios pelos partidários de Mursi, 57 pessoas morreram na quarta-feira.
As outras 227 mortes aconteceram no restante do país, segundo a mesma fonte.As duas praças foram invadidas e violentamente desalojadas na quarta-feira pelas forças de segurança e o exército.
Após os confrontos, o exército instaurou estado de emergência durante um mês no país, com um toque de recolher em metade do Egito das 19H00 (14H00 de Brasília) às 06H00 (1H00).O governo do Egito anunciou ainda o fechamento por tempo indeterminado da passagem de fronteira com Gaza.Centenas de trabalhadores palestinos atravessam todos os dias a passagem de Rafah, na península do Sinai. Fonte:AFP - Agence France-Presse
Ao menos 421 civis morreram em todo o país, segundo o porta-voz do governo, Mohamed Fathallah. O ministério do Interior informou a morte de 43 policiais.
Este foi o dia mais violento desde a revolta que derrubou o presidente Hosni Mubarak no início de 2011.
De acordo com o porta-voz, 137 pessoas morreram na praça Rabaa al-Adawiya do Cairo, principal área ocupada pelos manifestantes que exigiam o retorno ao poder do presidente islamita destituído em 3 de julho pelo exército.Em outra praça, Al-Nahda, um pouco menor e também ocupada há um mês e meios pelos partidários de Mursi, 57 pessoas morreram na quarta-feira.
As outras 227 mortes aconteceram no restante do país, segundo a mesma fonte.As duas praças foram invadidas e violentamente desalojadas na quarta-feira pelas forças de segurança e o exército.
Após os confrontos, o exército instaurou estado de emergência durante um mês no país, com um toque de recolher em metade do Egito das 19H00 (14H00 de Brasília) às 06H00 (1H00).O governo do Egito anunciou ainda o fechamento por tempo indeterminado da passagem de fronteira com Gaza.Centenas de trabalhadores palestinos atravessam todos os dias a passagem de Rafah, na península do Sinai. Fonte:AFP - Agence France-Presse
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