A polícia chinesa investigava nesta terça-feira militantes da região muçulmana de Xinjiang, após um carro ser atirado contra a multidão na Praça Tiananmen, em Pequim, matando cinco pessoas e ferindo outras 38, informou o jornal Global Times.
As autoridades enviaram uma mensagem aos hotéis da capital na noite de segunda-feira para indagar sobre "clientes suspeitos" a partir do dia 1º de outubro, revelou o jornal.
Na mesma mensagem, o gabinete de Segurança Pública pede informação sobre "veículos suspeitos".
-->As autoridades enviaram uma mensagem aos hotéis da capital na noite de segunda-feira para indagar sobre "clientes suspeitos" a partir do dia 1º de outubro, revelou o jornal.
Na mesma mensagem, o gabinete de Segurança Pública pede informação sobre "veículos suspeitos".
Na mensagem, a polícia não utiliza a palavra "atentado" e qualifica os fatos ocorridos na Praça Tiananmen de "um assunto maior ocorrido na segunda-feira".
A polícia identificou dois habitantes de distritos diferentes de Xinjiang e descreveu um veículo off-road de cor clara com placa de Xinjiang.O acesso à praça - que fica em pleno centro de Pequim e onde Mao Tse-tung proclamou a República Popular da China em 1949 - foi bloqueado após o incidente, que deflagrou uma grande operação das forças de segurança na área.
"Vi um veículo dar um giro e bruscamente avançar sobre a calçada. Aconteceu em um instante", contou à AFP uma testemunha. "Foi realmente aterrorizante".
"Escutei uma explosão, vi chamas e depois a fumaça invadiu o local", completou a testemunha, sem revelar seu nome.
No incidente morreram o motorista e os dois passageiros do veículo, que pegou fogo. Também faleceram uma turista filipina e um turista chinês, segundo o site de notícias Qianlong.net, controlado pelo município de Pequim.
Entre os feridos também estão três turistas filipinos, segundo o mesmo site.
Dois repórteres da AFP foram detidos e tiveram material confiscado quando tentavam se aproximar da praça, que simboliza o poder político na China. Pouco depois foram liberados e recuperaram o equipamento, mas as imagens que haviam registrado foram apagadas.
Milhares de pessoas morreram na repressão do movimento de 1989 nos arredores da Praça Tiananmen (Paz Celestial), quando o Partido Comunista enviou tanques do exército para acabar com sete semanas de manifestações, que foram chamadas pelo regime de "revolta contrarrevolucionária".
Desde então, a polícia está permanentemente mobilizada nesta imensa esplanada, onde também se encontram a entrada da Cidade Proibida, o mausoléu de Mao e o Palácio do Povo. Fonte:AFP - Agence France-Presse
Dois repórteres da AFP foram detidos e tiveram material confiscado quando tentavam se aproximar da praça, que simboliza o poder político na China. Pouco depois foram liberados e recuperaram o equipamento, mas as imagens que haviam registrado foram apagadas.
Milhares de pessoas morreram na repressão do movimento de 1989 nos arredores da Praça Tiananmen (Paz Celestial), quando o Partido Comunista enviou tanques do exército para acabar com sete semanas de manifestações, que foram chamadas pelo regime de "revolta contrarrevolucionária".
Desde então, a polícia está permanentemente mobilizada nesta imensa esplanada, onde também se encontram a entrada da Cidade Proibida, o mausoléu de Mao e o Palácio do Povo. Fonte:AFP - Agence France-Presse
Nenhum comentário:
Postar um comentário