terça-feira, 27 de maio de 2014

Descoberta é considerada `prova da narrativa do Gênesis´

O Museu da Criação abriu uma nova exposição, que conta com um esqueleto de 30 metros de comprimento de um Allosaurus, que se assemelha a um Tyrannosaurus rex, e divulgou que as descobertas dos estudos científicos no fóssil comprovariam que um dilúvio foi o responsável pela morte dos dinossauros.

Segundo o fundador do Museu da Criação, Ken Ham, o esqueleto foi encontrado há mais de dez anos no estado norte-americano do Colorado, e que a exposição “vai ajudar a defender o livro de Gênesis e expor os problemas científicos da teoria da evolução”.

O ministério Answers in Genesis, responsável pela curadoria do Museu da Criação, revela que os estudos mostraram que o esqueleto descoberto pertenceu a um animal morto numa grande enchente mundial há cerca de 4.300 anos atrás.

A informação confronta o relato de estudiosos que afirmam que os dinossauros viveram há mais de 60 milhões de anos, e ainda coloca a possibilidade de terem sido contemporâneos da humanidade.


“Os evolucionistas usam dinossauros para chegar às crianças e promover sua visão de mundo”, disse Ham. “Nosso museu utiliza dinossauros para ajudar a contar a sua verdadeira história, segundo a Bíblia”, acrescentou, segundo informações do Huffington Post.

O doador do esqueleto do Allosaurus, chamado Ebenezer, ao Museu da Criação foi a Fundação Elizabeth Streb, presidida por Michael Peroutka. O executivo, que já foi candidato a presidente dos Estados Unidos em 2004 pelo Partido da Constituição, disse que o fóssil é “um testemunho do poder criador de Deus na criação de dinossauros, e… também dá evidências para a verdade de uma inundação mundial e catastrófica da Terra no tempo de Noé”.

No entanto, pesquisadores rebatem as afirmações do Museu da Criação sobre o tempo em que o dinossauro em questão teria vivido e a causa de sua morte. Bill Nye, professor e estudioso do tema, disse que se “houve um grande dilúvio sobre a terra, o que seria se de esperar dos animais se afogando era nadar até um nível mais alto”, o que significa que seus ossos seriam misturados com fósseis conhecidos por serem de um período de tempo mais recente.

Já Daniel Phelps, presidente da Sociedade Paleontológica do Kentucky, afirmou que o Museu da Criação “decidiu, sem fazer pesquisa, que o fóssil de dinossauro é uma evidência do dilúvio de Noé”. Fonte: Gospel Mais

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