Fique atento23.06.12
A ciência será capaz de explicar e entender todo o Universo? Na opinião de Marcelo Gleiser, não. O físico é defensor da tese de que o homem jamais conseguirá compreender completamente tudo que o cerca. Apesar da limitação, o pesquisador considera a ampla capacidade da ciência de se reinventar e se expandir a partir de suas próprias descobertas um ingrediente fundamental para que a busca pelo conhecimento nunca chegue ao fim.
Em visita a Brasília para participar de um seminário sobre inovação tecnológica promovido pelo Senado Federal, o pesquisador conversou com o Correio sobre esse tema, que será abordado em seu próximo livro, além de outros assuntos, como a internacionalização da ciência brasileira e a importância de uma atenção maior, por parte dos pesquisadores, para a divulgação científica. “Os cientistas brasileiros estão um pouco acomodados em relação ao papel social que eles podem ter”, afirma.
O senhor foi um dos primeiros cientistas brasileiros a se preocupar em falar com o público leigo. Ainda existe uma resistência dos pesquisadores brasileiros em relação à divulgação científica?
Não sei se resistência, mas acho que existe uma certa preguiça e uma falta de incentivo. Os cientistas brasileiros estão um pouco acomodados em relação ao papel social que eles podem ter, não só como pesquisadores, mas também como educadores fora da sala de aula. Embora a divulgação científica não seja coisa para todos os cientistas, é para muitos mais do que só alguns, como hoje. Ainda há espaço para um grande crescimento dessa área.
Em visita a Brasília para participar de um seminário sobre inovação tecnológica promovido pelo Senado Federal, o pesquisador conversou com o Correio sobre esse tema, que será abordado em seu próximo livro, além de outros assuntos, como a internacionalização da ciência brasileira e a importância de uma atenção maior, por parte dos pesquisadores, para a divulgação científica. “Os cientistas brasileiros estão um pouco acomodados em relação ao papel social que eles podem ter”, afirma.
O senhor foi um dos primeiros cientistas brasileiros a se preocupar em falar com o público leigo. Ainda existe uma resistência dos pesquisadores brasileiros em relação à divulgação científica?
Não sei se resistência, mas acho que existe uma certa preguiça e uma falta de incentivo. Os cientistas brasileiros estão um pouco acomodados em relação ao papel social que eles podem ter, não só como pesquisadores, mas também como educadores fora da sala de aula. Embora a divulgação científica não seja coisa para todos os cientistas, é para muitos mais do que só alguns, como hoje. Ainda há espaço para um grande crescimento dessa área.
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