segunda-feira, 1 de julho de 2013

Vereadores do Recife discutiram quais as medidas mais urgentes que precisavam ser tomadas para atender o clamor das ruas

Foto:Divulgação
Em uma reunião a portas fechadas, os vereadores do Recife discutiram quais as medidas mais urgentes que precisavam ser tomadas para atender o clamor das ruas. O colégio de líderes decidiu, nesta segunda-feira (1º), por unanimidade, que projetos "emperrados" na Câmara Municipal, que visam a transparência e a participação popular, deveriam ser votados com urgência, no esforço concentrado, antes do recesso parlamentar que tem início na próxima sexta-feira (5).

Também ficou acordado que os vereadores autores dos projetos abririam mão da "paternidade", para que sejam apresentados como iniciativa da Comissão Executiva e, assim, tirar o estigma da matéria ser uma ideia de um governista ou oposicionista. Estão previstos para entrar na pauta de votação até esta quarta-feira (3) os projetos de instalação da Corregedoria e Ouvidoria da Casa, além do Portal de Transparência, da Tribuna Popular, realização de concurso público e instituição do fim do voto secreto.

A assessoria da presidência da Casa lembra que todos esses assuntos, com exceção da realização de concurso público, tiveram o debate iniciado em janeiro deste ano, na polêmica viagem dos vereadores no recesso para conhecer outras três Câmaras no país. Na ocasião, o presidente do Legislativo, Vicente André Gomes (PSB), instituiu a Comissão de Reforma pra promover melhorias no funcionamento da Casa.

Com outra visão, o oposicionista Raul Jungmann (PPS) acredita que foram os protestos que viabilizaram as decisões. "Com a aprovação desses projetos vamos dar um salto de qualidade na Câmara. É inegável que o autor dessas propostas é as ruas", afirmou Jungmann.Fonte:Ana Luiza Machado/DP
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